EUE 2016: Esri Portugal promove Transformação Digital

No 14º Encontro Nacional de Utilizadores Esri Portugal, realizado nos dias 16 e 17 de novembro na Culturgest, o tema central para a edição deste ano foi a Transformação Digital e o papel dos SIG (Sistemas de Informação Geográfica) neste processo de desenvolvimento.

Vítor Lopes Dias, presidente da Esri Portugal, no discurso de abertura, dia 16, começou desde logo por sublinhar esta que é “a maior reunião de utilizadores de sistema de informação geográfica em Portugal”.

O encontro contou com mais de 1000 participantes, onde estiveram para além dos oradores e expositores, o Instituto Hidrográfico, o Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE), a Direção Geral do Território (DGT), a TerraGes a Codi, a InCentea, a ConTerra, a SAS Portugal, a Leica Geosystems e a Trimble.eng-vitor-lopes-dias

Na edição deste ano, a principal novidade foi o anúncio de lançamento de uma nova versão do software, o ArcGIS10.5. Para além disso, o encontro deste ano foi também dedicado às startups. Vítor Lopes Dias destacou por exemplo, a Horizontal Cities, responsável pela aplicação “Lisboa Horizontal”, vencedora do concurso Vodafone Big Smart Cities 2015, “cujo objetivo é tornar as cidades mais planas para os ciclistas, identificando o percurso com menos subidas e descidas entre dois pontos da cidade”, frisou.

O responsável destacou ainda a Go Ready, uma startup portuguesa “que desenvolve soluções para a otimização e eficiência das redes de abastecimento de água e de saneamento e sua integração direta com os Sistemas de Informação Geográfica das Entidades Gestoras, vai estar presente no EUE”.

Por fim, Vítor Lopes Dias referiu também o caso da GEODRONE, que utiliza drones para a criação de cartografia e a recriação tridimensional de áreas urbanas e rurais e ainda de património cultural, e que durante este encontro ajudou a demonstrar as funcionalidades da aplicação Drone2Map for ArcGIS, através da simulação de um voo em torno da Torre de Belém, ajudando a “explicar de que forma é que a plataforma ArcGIS permite potenciar o uso dos resultados técnicos e visuais e pode ser um dos pilares para as modelações 3D”.

Seguidamente, tomou da palavra Rui Sabino, diretor executivo da empresa, que sublinhou a transformação digital como “algo a que temos assistido ao longo dos últimos anos e por isso essa transformação não é tanto uma ruisabino-1tendência, mas sim uma sobrevivência”, sendo no seu entender “o maior desafio deste século”.

“A localização está no centro da transformação digital”, atentou, daí que através de mapas e sistemas de informação geográfica, “as pessoas tomem decisões maís fáceis”.

Neste ponto, Rui Sabino apresentou algumas soluções novas dentro da plataforma. O Geoanalytics, que tem a capacidade de tratar “a multiplicidade de informação, dando resposta aos desafios de Big Data” e o novo produto Insights, que foi desenhado com vista à facilitação e agilização na interação dos utilizadores com os dados “que se tornem mais fáceis de trabalhar”.

Por fim, esteve também presente Ismael Chivite, da Esri Inc, que veio a Portugal apresentar diversismaelchivite-5as funcionalidades da plataforma ArcGIS através das Apps “e na forma como estas ajudam as organizações”.

Tal como refere “as Apps não estão apenas nos telemóveis e são formas simples para utilização e resolução de um trabalho”. “É isso que as pessoas querem, algo prático e que faça o trabalho”.

Divididas em múltiplas áreas de trabalho, o responsável destacou o papel dos Story Maps que “combinam texto, gráficos e mapas” e que, desta forma podem simplificar as diversas tarefas e a sua distribuição pelos trabalhadores. Finalmente, Ismael Chivite falou ainda das Apps Builders, utilizadas para “criar aplicações a partir do zero” e que já ajudou a criar mais de “um milhão de aplicações” para as mais diversas funcionalidades.