Mangualde faz investimento no setor ambiental

De forma a resolver os problemas ambientais do concelho, o presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, anunciou, no dia 5 de junho, o investimento de oito milhões de euros que serão aplicados em Mangualde, nos próximos dois anos e meio, nos sistemas de tratamento de águas residuais, na melhoria no abastecimento de água, em vários pontos do concelho, e no tratamento de resíduos urbanos. A cerimónia de apresentação dos investimentos financiados pelo POVT e POSEUR realizou-se no Salão Nobre da Câmara Municipal e contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins.

De acordo com o edil mangualdense, “o município apresentou outras candidaturas ao POSEUR para melhorar o abastecimento de água, de forma a otimizar o sistema de abastecimento e alargar e requalificar zonas que estão com problemas de ruturas em permanência”, acrescentando que “priorizámos as mais preocupantes e é nessas que vamos intervir primeiro”.

Do plano estão previstas intervenções em 10 ETAR’s do concelho, que abrangem sete freguesias, no valor total de 1,7 milhões de euros. A ETAR Sul, em Cubos, também será contemplada nesta revolução ambiental, estando o projeto a ser ultimado para ir a concurso. O investimento é superior a um milhão de euros e, à semelhança de todos os outros, tem financiamento comunitário. A ETAR será remodelada e ampliada e serão desativadas três fossas céticas em Mesquitela.

Relativamente à problemática dos resíduos urbanos, será ampliada e modernizada a rede de contentorização e melhorada a eficiência da triagem, através de contentores e ecopontos enterrados. O autarca considera ‘uma intervenção fundamental, que qualifica a cidade, o território, melhora o concelho em termos visuais, de ambiente e de cheiros”. Este projeto resulta de uma candidatura apresentada pela Associação de Municípios do Planalto Beirão.

Na sua intervenção, o secretário de Estado revelou que, “dos 308 municípios portugueses, Mangualde é o que tem um dos maiores investimentos na área ambiental já aprovados”. “E se não tiver o maior valor a nível nacional, tem o maior valor per capita, porque oito milhões dá mais ou menos 400 mil euros por habitante”.