Novo acordo no petróleo suporta preço acima dos 50 dólares

No sábado, dia em que o Presidente da Exxon Mobil surgiu na calha como o novo secretário de Estado da Administração Trump, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou um acordo – o primeiro em 15 anos – com outros produtores para cortar a oferta, noticia o jornal Público.

Desta solução, que uniu a Rússia, o Azerbaijão ou o México, mas deixou de fora grandes produtores como os Estados Unidos, o Canadá ou o Brasil, saiu o compromisso de reduzir a produção diária em perto de 558 mil barris (dos quais, cerca de 300 mil vêm da Rússia).

A somar ao corte de 1,2 milhões de barris diários anunciados pela OPEP no final de novembro (mais de 400 mil vindos da Arábia Saudita), países membros do cartel e não membros comprometem-se a reduzir a oferta global em 1,8 milhões a partir de janeiro, durante seis meses, numa tentativa de secar o excesso de reservas no mercado e suportar o preço do barril de crude, um valor “acima dos 60 dólares ou mesmo próximo dos 70 dólares”, segundo a Bloomberg.

Desde 30 de novembro, data do anúncio, a cotação tem-se mantido acima dos 50 dólares. Isto depois de dois anos de quedas continuadas, que levaram os preços abaixo dos 30 dólares.