Portugal no top 5 do índice do desenvolvimento sustentável

Portugal foi novamente reconhecido internacionalmente pelo seu desempenho no combate às alterações climáticas e na sustentabilidade energética. De acordo com o Índice do Desenvolvimento Sustentável da Fundação Bertelsmann, Portugal está no “top 5″ dos países com melhor desempenho no que diz respeito ao combate às alterações climáticas, ocupando o 4º lugar nas emissões de CO2 associadas à produção de energia e na sustentabilidade energética, e o 5º em termos de intensidade de energia primária e de eficiência energética.

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, afirma que “o  reconhecimento do desempenho de Portugal neste índice vem confirmar que as reformas realizadas estão a dar resultados positivos e que o nosso país tem conseguido afirmar-se como uma das principais referências mundiais no crescimento verde, conciliando competitividade com sustentabilidade”. “Por exemplo, cortámos 4.000 milhões de euros nas rendas excessivas no setor energético, protegendo os consumidores e, em simultâneo, fomos mais longe na aposta nas energias renováveis atingindo 62% de renováveis na eletricidade (em 2011 pesava 45%)”, frisou, ainda.

Recorde-se que Portugal foi considerado, em 2013 e, novamente em 2014, o 4.º país com melhor desempenho em matéria de ação climática, numa lista de 58 países que no total são responsáveis por mais de 90% das emissões de gases com efeito de estufa, de acordo com o Climate Change Performance Index (CCPI 2015). Já em 2015, Portugal alcançou a 10ª posição no ranking do Fórum Económico Mundial, Global Energy Architecture Performance Index, que avalia política energética de 125 países, melhorando oito posições face ao ano anterior.

O “combate às alterações climáticas” e a “sustentabilidade energética” são os pontos fortes de Portugal no caminho para os dezassete Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), elencados no documento “Transforming our world: The 2030 Agenda for Sustainable Development” que será assinado pelos líderes mundiais de 34 países da OCDE, já no próximo dia 25 de setembro.