Sandra Freitas, Regional Manager Portugal & Spain da Indaver Portugal, explica à Ambiente Magazine os serviços da empresa que está há mais de 20 anos no nosso país.
Quais os serviços que a Indaver oferece?
A Indaver oferece serviços de gestão de resíduos industriais. O nosso serviço tanto pode ser de tipo “chave na mão”, como por exemplo a gestão global de resíduos de uma unidade fabril, incluindo todos os serviços associados que vão desde a recolha, transporte, tratamento, fornecimento de equipamentos e mão-de-obra, como pode ser apenas a gestão de uma fileira específica de um resíduo perigoso. Mas seja qual for o modelo de negócio, será sempre sob princípios de sustentabilidade ambiental e customizados em função de cada cliente.

Que tipo de resíduos a empresa gere (industrial, hospitalares, perigosos, domésticos, agrícolas, …)?
No mercado português a Indaver tem-se dedicado à gestão de resíduos da indústria dos setores químico, farmacêutico e fitofarmacêutico e tintas e à gestão de fileiras específicas de resíduos perigosos, que são transversais a vários setores da economia, como por exemplo, produtos químicos obsoletos.
Qual a missão da INDAVER em Portugal?
A missão da Indaver é ser a empresa de referência na gestão sustentável de resíduos.
De que forma incorporam o tema da economia circular na vossa gestão de resíduos?
Sem esquecer que o primeiro objetivo de uma gestão sustentável é não produzir resíduos, o aproveitamento material e energético dos resíduos constitui um contributo fundamental para uma melhor gestão dos recursos naturais e para uma economia circular.
O grupo Indaver tem investido na reciclagem de materiais, desenvolvendo instalações dedicadas a fileiras específicas. Um exemplo recente é a nova unidade plastic2chemicals que recicla plásticos através de um processo químico, produzindo novos polímeros de estireno e nafta, com uma qualidade muito elevada, o que permite produzir novos materiais plásticos para qualquer tipo de uso. O processo permite reciclar os polímeros plásticos vezes sem conta. É uma tecnologia que dará um contributo significativo para ajudar a resolver o problema dos resíduos de plásticos a nível global.
Mas na visão Indaver, para haver uma economia circular não basta reciclar materiais. É fundamental que os fluxos dos materiais estejam isentos de contaminantes nocivos para a saúde humana e para o ambiente. Caso contrário poderemos ter a sua dispersão no ambiente e a contaminação da cadeia alimentar. A Indaver trata estes contaminantes perigosos de forma segura nas suas instalações, desempenhando assim um papel fundamental de garante de uma economia circular segura e limpa.
Qual o balanço que faz de mais de duas décadas de atividade da Indaver em Portugal? E perspetivas para o futuro?
Só um balanço positivo nos permite celebrar a longevidade de mais de duas décadas de presença em Portugal. Crescemos em sintonia com os nossos valores (preocupação com as pessoas e o ambiente, relações de confiança com os nossos stakeholders, ações transparentes, foco nos resultados e melhoria contínua). Duas décadas depois, estes valores continuam atuais e continuam a ser um motor de força para continuarmos a crescer. Tencionamos a médio prazo trazer para Portugal as tecnologias inovadoras que o grupo detém a nível internacional, como por exemplo, a plastic2chemica.








































