Acciona e SSE Renováveis juntas na exploração de oportunidades eólicas offshore na Polónia

A Acciona Energia e a SSE Renováveis estabeleceram um acordo para explorar as oportunidades de energia eólica offshore na Polónia, uma vez que o país procura avançar com a implementação de cerca de 6GW desta tecnologia até ao final da década. Para o efeito, ambas as empresas, que já colaboram em Espanha e Portugal, assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) com o objetivo de formalizar uma joint venture de 50/50 para o mercado polaco.

Segundo um comunicado, a criação da joint venture junta-se ao anúncio, no início deste ano, de que a Acciona Energia e a SSE Renováveis trabalhariam em conjunto para explorar oportunidades de energia eólica offshore em Espanha e Portugal. “Ambos os parceiros assinaram recentemente um Memorando de Entendimento para promover as suas ambições de codesenvolvimento em ambos os mercados”, lê-se numa nota partilhada pela Acciona.

No mercado de energias renováveis na Polónia, a Acciona Energia detém e opera localmente mais de 100MW de ativos de produção eólica onshore, juntamente com um portfólio de novos projetos em desenvolvimento.

Atualmente, a SSE Renováveis encontra-se a construir um vasto número de parques eólicos offshore, como por exemplo, o maior parque eólico offshore do mundo, o Dogger Bank Wind Farm (3,6GW) no Mar do Norte, juntamente com o Equinor e a Eni, dentro de um portfólio de 7GW em projetos.

De acordo com Rafael Mateo, CEO da Acciona Energia, “a Polónia é um país promissor para o desenvolvimento eólico offshore, no qual temos uma presença consolidada de mais de 15 anos, com equipamentos locais e um bom conhecimento do mercado”.

Para Jim Smith, diretor-geral da SSE Renováveis, “existem oportunidades interessantes no setor eólico offshore polaco, com um roteiro avançado, uma meta clara para 2030 e uma grande ambição a partir de 2040. Na SSE Renewables vamos trazer para esta parceria com a ACCIONA Energia toda a nossa experiência como um dos maiores construtores eólicos offshore do mundo para construir um forte portefólio de eólicas offshore, para além do Reino Unido e da Irlanda”.