Ajudas públicas europeias às companhias aéreas têm em conta fator ambiental

O comboio vai ganhar espaço na União Europeia pois as ajudas às companhias aéreas europeias estão a ser condicionadas ao fator ambiental em alguns países como França e Áustria. Num trabalho do Público, o jornal reporta que França se prepara para injetar sete mil milhões de euros na sua companhia de bandeira, mas à qual o Governo exige que reduza em 50% as emissões de CO2 nos voos domésticos até 2024. O fator ambiental vai ainda mais longe, como explica o ministro da Economia e das Finanças, Bruno le Maire: “sempre que houver uma alternativa ferroviária aos voos internos com uma duração inferior a 2h30, esses voos devem ser drasticamente reduzidos”. Acrescenta ainda que “o avião não pode ser encarado como um modo de transporte para fazer em 1h ou 1h15 trajetos que podem ser feito com menos CO2 por um comboio em 2h ou 2h30”.

Refere ainda o Público que a Áustria é outro país que faz depender as ajudas à sua companhia de bandeira, a Austrian Airlines, à garantia de “uma redução dos voos de curta distância, maior cooperação com as empresas ferroviárias, maior utilização de combustíveis ecológicos e maiores contribuições fiscais”.