#Ambipress: As notícias que mais marcaram a semana

O que a imprensa nacional e internacional diz sobre ambiente, clima e sustentabilidade? O Ambipress é a revista de imprensa da Ambiente Magazine. Semanalmente, esta rubrica traz um resumo do que marcou o setor e que teve eco na comunicação social, numa seleção feita pela redação da Ambiente Magazine.

11 de setembro

Observador/Lusa: “Quercus alerta para proliferação anómala de microalgas no rio Tejo”

De acordo com a Quercus, a intensificação da presença das microalgas resulta de vários fatores, sobretudo da concentração elevada de nutrientes. “Esta situação inaceitável repete-se ciclicamente”, diz.

12 de setembro

Observador/Lusa: “Recuperação da biodiversidade dos rios europeus estagnou há mais de uma década”

A biodiversidade nos rios é influenciada pela qualidade da água, que pode ser melhorada através da implementação de medidas. Desde 2010 que a biodiversidade nos rios estagnou e há novas ameaças. A conclusão é de um estudo internacional publicado na revista “Nature” e que teve a participação de investigadores portugueses.

Observador/Lusa: “Relatório avisa para riscos do aumento do uso do papel em embalagens de alimentos”

Um relatório do Gabinete Europeu do Ambiente alertou para o aumento de embalagens de papel revestido no setor dos alimentos e bebidas, um produto muito difícil de reciclar, por comparação com outros, como o plástico. O relatório aponta que este tipo de embalagem é uma “falsa solução para a crise dos resíduos”.

13 de setembro

Observador/Lusa: “Calor e inundações põem em risco 60.500 milhões de euros da exportação de vestuário até 2030”

O Global Labor Institute aponta que, entre 2025 e 2023, o calor e as inundações podem colocar em risco mais de 65 milhões de dólares (60.541 milhões de euros) em receitas da exportação de vestuário no Bangladesh, Camboja, Paquistão e Vietname.

Público: “Cuidar dos edifícios em vez de construir novos é chave para cortar emissões de CO2”

A cada cinco dias constroem-se tantos edifícios como os que existem na cidade de Paris. O setor da construção representa 37% das emissões de carbono. Um relatório lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) lança um programa com passos para que seja possível alcançar a neutralidade carbónica no setor até 2060.

14 de setembro

Observador/Lusa: “Verão de 2023 foi o mais quente desde que há registos”

O verão de 2023 foi o mais quente de acordo com os registos da NASA, que começaram a ser efetuados no ano de 1800. O calor excecional que se fez sentir intensificou incêndios, chuvas e ondas de calor.

Público: “Emissões de carbono de incêndios florestais batem recorde em 2023”

Os fogos de grande intensidade e dimensão em florestas boreais afetaram a qualidade do ar, mesmo a milhares de quilómetros do local onde deflagraram. No Canadá, o total estimado de emissões de carbono geradas pelos incêndios deste verão atingiu 410 megatoneladas — o triplo do recorde anterior, registado em 2014, que apontava para 138 megatoneladas (milhões de toneladas) de carbono libertadas na atmosfera.

Público: Formiga-de-fogo na Europa: “Risco de possível colonização do continente existe”

Desde 2019 que há queixas na região de Siracusa, na ilha italiana da Sicília, de picadas especialmente dolorosas de formigas. Uma investigação científica, publicada esta semana, confirmou que as formigas-de-fogo (Solenopsis invicta) estabeleceram-se, de facto, naquela ilha. Mattia Menchetti, do Instituto de Biologia Evolutiva, em Barcelona (Espanha) e outros investigadores identificaram no inverno passado 88 colónias da espécie invasora naquela região urbana.

15 de setembro

Observador/Lusa: “Veneza escapa à integração na lista de património ameaçado da Unesco”

Pela segunda vez em dois anos, Veneza não entra na lista das cidades que estão em perigo. Governantes celebram a decisão, mas cientistas e ativista pedem proteção para locais “emblemáticos”.

JN: “Já há seguros de viagem que cobrem efeitos do clima”

As alterações climáticas estão a tornar-se um novo normal e poderão ter impactos negativos em atividades como o turismo. Já existem seguros de viagem contratualizados em Portugal que preveem o cancelamento de férias, o regresso antecipado e o tratamento médico devido a fenómenos adversos, desde “inundações extraordinárias”, “tempestades atípicas” ou terramotos, como que aconteceu na semana passada em Marrocos, que apanhou muitos turistas. O setor está a adaptar-se e prevê mudanças nas apólices. A Comissão Europeia prevê que Portugal seja o terceiro país da União Europeia a perder mais turistas com a subida das temperaturas.

 

Nota: A Ambiente Magazine não é responsável pela informação veiculada nos meios de comunicação social selecionados.