ASPEA promove as XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental

A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) tem vindo a promover anualmente, de forma descentralizada em Portugal, as Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental com temáticas ambientais diversificadas. As XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental começaram esta sexta-feira, em Olivais, Lisboa e terminam no próximo domingo, dia 8 de março. O evento é organizado pela ASPEA, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, a Agência de Energia e Ambiente de Lisboa – Lisboa E-Nova e a Junta de Freguesia dos Olivais.

Com o tema central “Educação Ambiental como processo (trans)formador para a construção de eco comunidades, as XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental contaram com 310 participantes  inscritos e com oradores nacionais e internacionais em conferências e painéis para além de comunicações orais, oficinas, apresentação de recursos pedagógicos, exposições e visitas, cujos conteúdos irão ser distribuídos por quatro eixos temáticos: Educação Ambiental como contributo para a ação climática; Educação Ambiental na preservação da biodiversidade e dos sistemas aquáticos; Educação Ambiental como ferramenta para promover a economia circular; Educação Ambiental nas estratégias de mobilidade suave e de energia limpa. O programa conta com oficinas pedagógicas, visitas locais, comunicações orais e apresentação de publicações e de recursos pedagógicos.

Nestas jornadas a ASPEA terá a oportunidade de apresentar as atividades de Educação Ambiental desenvolvidas na Quinta Ecológica da Moita, Oliveirinha – Aveiro; os vários projetos nacionais e internacionais como “Vamos Cuidar do Planeta”, “Projeto Rios”, “LivingRiver”, LIFE Invasáqua, CareForest, “Youth4Tree”.

As XXVI Jornadas acontecem num momento marcante das políticas públicas centrais em prol do reforço e dinamização da Educação Ambiental em Portugal onde a Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA 2020) tem um papel relevante. Esta assenta num trabalho transversal em torno de 16 medidas estratégicas que garantam os compromissos nacionais e internacionais assumidos por Portugal, destacando-se o Acordo de Paris e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Por outro lado, com a implementação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, as escolas têm adquirido novas dinâmicas de trabalho pedagógico e valorizado cada vez mais a Educação Ambiental, a qual constitui um dos domínios da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento e tem um papel evidente na educação para a sustentabilidade

Para Joaquim Ramos Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), “todo o trabalho conjunto, associado ao importante papel que a Estratégia Nacional de Educação Ambiental tem desempenhado e precisa de continuar a desempenhar, ao nível da mobilização dos diferentes atores da sociedade civil e da administração pública, reflete-se nos mais de 300 participantes inscritos nestas jornadas, realidade que se tem vindo a consolidar nos últimos 3 anos e que já não acontecia há uma década”.

Os destinatários destas jornadas são Professoras/es e Educadoras/es de Infância, Educadoras/es Ambientais, Estudantes, Técnicas/os de ONG e Autarquias, Investigadoras/es, Atores Políticos, Jovens e Público em geral, que tem como objetivos:

  • Atualizar o conhecimento sobre os diversos eixos temáticos das jornadas, nos campos socioambiental e político;
  • Conhecer os âmbitos de participação das instituições públicas, das empresas e da sociedade civil nas políticas locais como contributo para cidades verdes e eco comunidades;
  • Facilitar a participação dos jovens e o acesso à informação, em matérias de defesa do ambiente e políticas públicas de Ambiente e Educação Ambiental;
  • Divulgar projetos e atividades de investigação, de inovação, de cooperação e desenvolvimento que estejam relacionadas com os eixos temáticos das jornadas;
  • Promover a troca de experiências, de aprendizagens e de boas práticas visando a cooperação em Educação Ambiental a nível nacional e internacional.

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde para eventos públicos e eventos de massas a organização elaborou um plano de contingência para prevenção e resposta ao novo Coronavírus – COVID-19.