Baleias rorquais conseguem esticar os nervos da língua para o dobro

Os maiores animais do mundo, como a baleia-comum ou a baleia-de-bossa, alimentam-se de krill, pequenos crustáceos que vivem aos magotes nos oceanos. Para isso, abrem a boca e deixam entrar um grande volume de água. Depois, fecham-na e empurram para fora a água com a enorme língua, que passa entre as barbas, enquanto o krill fica retido dentro da cavidade bucal e é digerido. Este processo só é possível porque as baleias têm um tecido em forma de pregas na região ventral que se expande com a entrada de água. Agora, descobriu-se que alguns nervos nesta zona acompanham esta distensão e podem esticar-se mais de o dobro do tamanho em descanso, assemelhando-se a cordas de bungee jumping.  Segundo avança o Público, é a primeira vez que se encontra este tipo de nervos elásticos em vertebrados, anuncia um estudo, publicado esta segunda-feira na revista Current Biology, de uma equipa de cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.