Bureau Veritas lança Certificação do Sistema de Gestão para a Minimização do Desperdício Alimentar

Para reverter o atual cenário do desperdício alimentar, o Bureau Veritas acaba de apresentar a Certificação do Sistema de Gestão para a Minimização do Desperdício Alimentar. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e Agricultura, mais conhecida como FAO, são gerados 1.300 milhões de toneladas de resíduos alimentares aproveitáveis. Ao mesmo tempo, uma em cada nove pessoas no planeta passa fome e sofre de desnutrição, como aponta a ONU.

De acordo com Adrián Martínez Bazaga, líder de Mercado Alimentar, do Bureau Veritas Espanha e Portugal, “o Bureau Veritas oferece a sua certificação própria, assente num sistema de gestão de melhoria contínua, para que todas as organizações agroalimentares enfrentem de forma eficaz a minimização do desperdício alimentar. O âmbito deste regime inclui os resíduos gerados pelos restos de alimentos e, opcionalmente, pode incluir embalagens e resíduos de embalagens”. Desta forma, acrescenta o responsável, “as empresas poderão adotar medidas eficazes de economia circular, com a missão de fortalecer a sua responsabilidade social corporativa (RSC) no cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade”.

Qualquer operador da cadeia de valor pode obter a certificação do Sistema de Gestão para a Minimização do Desperdício Alimentar, após passar pela auditoria externa do Bureau Veritas como terceira parte independente. Este processo, tal como se pode ler num comunicado divulgado à imprensa, “avalia como as organizações identificam e quantificam os resíduos gerados nos processos produtivos e como foi definido o plano de prevenção de resíduos alimentares correspondente”. Da mesma forma, “a certificação contempla a verificação do relatório que as organizações devem tornar público anualmente e que inclui o âmbito do sistema de gestão, os objetivos assumidos e os resultados obtidos”, refere o mesmo comunicado.

O Sistema de Gestão para a Minimização do Desperdício Alimentar está perfeitamente alinhado com as recomendações da FAO, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030 da ONU, a estratégia agroalimentar da União Europeia (UE), “Desde o Campo até à Mesa”, e o Acordo Verde Europeu.