Câmara de Lisboa quer toda a cidade a usar copos reutilizáveis na rua

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou, hoje, que está a implementar alguns projetos-piloto, nomeadamente no Jardim do Arco do Cego, no sentido de alargar a toda a cidade a utilização de copos reutilizáveis no espaço público, dá conta a Lusa.

“Estamos a trabalhar com a associação de cervejeiras no sentido de generalizar os copos reutilizáveis já no espaço público, não só apenas em festivais e espaços fechados”, disse hoje o vice-presidente da Câmara, Duarte Cordeiro.

Falando na Assembleia Municipal de Lisboa, o vereador responsável pelos Serviços Urbanos afirmou que o município já tem “projetos em curso” neste sentido, um nas festas da cidade — anunciado esta semana na apresentação das Festas de Lisboa — e outro no Arco do Cego, local onde muitas pessoas se juntam a conviver e consumir cerveja, principalmente.

Por isso, naquele jardim da freguesia das Avenidas Novas, a Câmara de Lisboa está “a estudar pilotos já em alguns estabelecimentos”, acrescentou o eleito, que respondia desta forma a uma interpelação de um deputado do MPT.

“Acreditamos que se estes projetos tiverem sucesso, com rapidez vamos conseguir começar a generalizar para várias outras realidades na cidade, e não apenas em festivais”, advogou Duarte Cordeiro.

Pombais contracetivos 

Já questionado pelo PEV e pelo PAN sobre os pombais contracetivos, o vice-presidente da capital adiantou que é intenção do município “adquirir até ao terceiro trimestre deste ano todos os materiais para alargar a rede dos pombais contracetivos”.

O único pombal existente está, há cerca de um ano, no Parque Silva Porto, em Benfica. Em meados de agosto do ano passado, a Câmara Municipal de Lisboa estimava implementar até ao final do ano mais sete pombais contracetivos na cidade, o que não aconteceu.

Também na sessão de perguntas à Câmara, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, esclareceu que em 2014 “foram identificados 51 edifícios com amianto” de responsabilidade municipal, entre equipamentos escolares, cemitérios, edifícios de serviços e equipamentos desportivos.

Segundo o vereador, à medida que vão sendo feitas intervenções nestes espaços municipais, “o amianto é retirado”. Assim, Manuel Salgado adiantou que dos 51 casos identificados “estão resolvidos 23, 11 estão em resolução, e 17 estão em projeto” para retirada do amianto.

*Foto da Lusa