Carregamento rápido do carro elétrico vai custar até três euros

Depois de ter sido repetido, o concurso público para a instalação e exploração de 14 pontos de carregamento rápido para veículos elétricos nas principais cidades portuguesas saldou-se com a entrega de lotes à Prio, à EDP e à Mobiletric (empresa da mobilidade elétrica que comercializa a marca Mercedes, em Portugal), o que vai fazer com que os preços de cada carregamento rápido possam custar entre 1,5 e três euros, avança hoje o Público

Estas empresas terão de instalar os carregadores até 8 de janeiro, disse ao Público o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes. Os resultados do concurso colocam o preço de cada carregamento rápido entre 1,5 e três euros, adiantou o governante, frisando que usar um carro elétrico terá um custo “incomparavelmente mais baixo” do que utilizar um veículo convencional.

Segundo dados avançados pela Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, haverá “entre 4500 e 5000” carros elétricos a circular em Portugal.

A EDP ganhou cinco lotes no concurso da Mobi.e, adiantou ao Público fonte oficial da empresa. Será nas cidades de Aveiro, Évora, Valença, Viana do Castelo e Vila Real que a EDP vai instalar os equipamentos agora contratualizados. A empresa acrescentou que “tem previsto instalar mais uma série de carregamentos rápidos em locais estratégicos” a médio prazo.

Já a Prio, que na primeira edição do concurso considerava ter vencido nove dos 14 lotes disponíveis ficou-se por um posto de carregamento, o de Coimbra.

Quem conseguiu arrebatar oito lotes foi a Mobilectric, a empresa que na primeira fase tinha obtido as piores classificações. Nesta segunda versão do concurso (onde o critério preço se mantinha como o principal), a empresa garantiu os lotes nos maiores centros urbanos: dois em Lisboa e ainda Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Braga, Cascais e Loures.