Chronopost “pedala” para distribuir encomendas de forma mais amiga do ambiente

A Chronopost decidiu aderir à Semana Europeia da Mobilidade, celebrada entre 16 e 22 de setembro, dada a sua preocupação ambiental e “políticas verdes”, nomeadamente, o seu recente projeto das Cargo Bike. A Ambiente Magazine entrevistou David Pinhol, diretor regional de operações Sul da Chronopost, para saber mais acerca desta faceta ambiental da empresa de transporte de encomendas.

Segundo David Pinhol, a participação da Chronopost na Semana da Mobilidade tem como intuito “alertar para a necessidade da implementação de políticas corporativas sustentáveis e para a adoção de escolhas mais ecológicas”, sobretudo, no que respeita ao mercado doméstico de transporte. Assim, o CEO da Chronopost Portugal, Olivier Establet, esteve presente na conferência “Logística Urbana na última milha”, concretizada no passado dia 20 de setembro, e haverá um stand da empresa na Avenida da Liberdade, dia 29 de setembro, no âmbito da celebração do Dia Europeu Sem Carros.

“O meio ambiente é uma das grandes preocupações da Chronopost”, começa por revelar o responsável, e como tal a Chronopost atua com base numa série de “políticas verdes” visando a otimização dos recursos e a redução da pegada de carbono.

As Cargo Bike, uma distribuição amiga do ambiente

Para a entrega de encomendas nos centros urbanos, a Chronopost decidiu utilizar bicicletas elétricas — as Cargo Bike –, projeto inserido no âmbito do programa DrivingChange do DPDgroup. A fase experimental do projeto arrancou em fevereiro deste ano, na zona do Parque das Nações, em Lisboa, com duas bicicletas elétricas. Durante os primeiros 10 dias as bicicletas distribuíram encomendas apenas no período da manhã, sendo entregues 187 volumes em 142 visitas.

Quanto a vantagens e desvantagens, David Pinhol conta que a caixa de transporte das bicicletas tem capacidade para 0,25 m3 sendo “bastante melhor do que a caixa de um veículo tradicional, o que naturalmente influencia o número de encomendas a transportar”. Contudo, as bicicletas têm a mais valia de “fugir” ao trânsito e serem de fácil estacionamento – o número de ciclovias também tem vindo a crescer.

Esta é uma “distribuição mais prática, agradável e eficiente”, garante o diretor da Chronopost. A fase experimental do projeto já foi concluída. O próximo passo será a profissionalização do serviço, “o que incluirá um aumento do número de colaboradores e dos veículos elétricos”. Sobre um possível alargamento do serviço a outras zonas de Lisboa ou até outras cidades, falta estudar a sua viabilidade.