Dados da ERSAR provam níveis de segurança na água distribuída pela Indaqua

O mais recente relatório “Controlo da qualidade da água para consumo humano”, relativo ao ano de 2020, divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), revela uma melhoria a nível nacional na segurança da água da rede pública. No conjunto dos territórios com operações da Indaqua, considerados naquele relatório (Fafe, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde), foram alcançados níveis de segurança entre os 99,8% e os 100%, refere a empresa num comunicado.

De acordo com a Indaqua, os resultados divulgados pelo regulador posicionam, portanto, todas as empresas do Grupo da já elevada média nacional (98,85%).

“O consecutivo reconhecimento da qualidade da água distribuída pela empresa e pelo setor tem grande importância, por destacar o papel fundamental da água da rede pública na garantia de segurança à população”, refere Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA. Para o responsável, “existem ainda milhares de portugueses que, apesar de terem à sua disposição água de qualidade comprovada, optam por não se ligar à rede pública ou, ligando-se, optam por não a utilizar. Os poços e furos particulares surgem frequentemente como origens alternativas, mas é essencial alertar para o risco que representam para a saúde pública. A falta de controlo analítico permanente, associada a formas de contaminação invisíveis para o consumidor levam, frequentemente, ao consumo humano de água não segura”.

No caso da Indaqua, apesar da segurança comprovada a cada ano pelo regulador, apenas 40% dos clientes admitem consumir água da rede, de acordo com um inquérito realizado pela empresa, entre março e abril, recorrendo ao uso de origens particulares ou, em alternativa, a água engarrafada. Uma realidade que acarreta impactos ambientais e riscos para a saúde pública, como mostram os resultados do estudo “Qualidade da água das captações particulares”, também promovido pela Indaqua com recursos a técnicos e laboratórios independentes. O estudo, partilhado no mesmo comunicado, mostrou que 77% dos 800 poços e furos dos seus clientes analisados, ainda em 2020, não cumpriam os padrões mínimos que garantem a segurança e a qualidade da água própria para consumo humano.