Dirigente de área protegida da Guiné-Bissau suspenso por causa de corte de árvores

O Instituto da Biodiversidade da Guiné-Bissau suspendeu um dirigente de uma área protegida por estar alegadamente envolvido em corte de árvores não autorizado para construções comunitárias, anunciou a instituição em comunicado hoje divulgado.

O Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) decidiu suspender o dirigente, bem como os elementos da respetiva equipa, “afetos às tabancas [aldeias] alvo de cortes durante o mês de dezembro, na região de Dulombi, Boé, no leste do país”, refere o documento. O próprio responsável confirmou ter permitido o corte de árvores, “sem consulta aos superiores hierárquicos, para responder “às solicitações da população”, acrescenta.

O Parque Nacional de Dulombi é uma área protegida terrestre em processo de criação. Entretanto, o IBAP anunciou a abertura de um inquérito e a nomeação de um responsável interino para assegurar a gestão do sítio.

O IBAP é tutelado pela secretaria de Estado do Ambiente da Guiné-Bissau e desenvolve. há mais de dez anos, um conjunto de políticas e normas relacionadas com a conservação da biodiversidade em territórios que incluem seis áreas protegidas distribuídas pelo território nacional. O país acolhe inúmeras espécies de animais selvagens, algumas em vias de extinção, como é o caso do chimpanzé.