EcoEconomy 4.0 quer tornar as empresas mais sustentáveis e competitivas

O projeto EcoEconomy 4.0, apresentado pela a AEP ((Associação Empresarial de Portugal) e pela EY Parthenon, foca-se em dois domínios temáticos com impacto na pegada carbónica (emissão de carbono) e na produtividade dos materiais (relação entre o consumo de materiais na economia e o PIB): a Descarbonização/Transição Energética e a Economia Circular.

Assim, reduzir o baixo conhecimento das PME industriais – localizadas em regiões mais desfavorecidas – em áreas que constituem fatores críticos de inovação e competitividade sustentável, usando as tecnologias digitais da Indústria 4.0 é o grande objetivo do projeto, segundo um comunicado divulgado pela EY Parthenon.

De acordo com as entidades, este novo projeto irá apoiar o universo empresarial mais carente de intervenção, designadamente as PME, e atuar no Norte, Centro e Alentejo, embora se esperem também impactos positivos a nível nacional, tendo em conta os efeitos de disseminação previstos.

Para o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, “o novo projeto será capaz de atrair mais empresas, e os impactos das atividades a desenvolver vão fazer-se sentir no tecido empresarial, tornando-o mais sustentável e competitivo”.

As atividades previstas suportam a prossecução dos objetivos estratégicos do projeto: capitalizar o conhecimento existente, adicionar novos dados da realidade intervencionada, estruturar a informação e criar planos de ação concretos para as PME. “

Os desafios que resultam para as empresas do Green Deal, do Pacto Ecológico Europeu e do Novo Plano de Ação Europeu para a Economia Circular são enormes”, refere Hermano Rodrigues, principal da EY Parthenon, destacando que “o EcoEconomy 4.0 constituirá, certamente, um importante contributo para capacitar o tecido empresarial português no sentido de responder com sucesso a esses desafios e melhor capitalizar as oportunidades que lhe estarão associadas”.

Uma vez que os planos nacionais de recuperação e resiliência vão dedicar pelo menos “37% dos gastos totais a investimentos e reformas que apoiem os objetivos climáticos”, a AEP considera que o “EcoEconomy 4.0 contribuirá ativamente para fazer chegar esta mensagem às PME portuguesas, garantindo uma transição justa e inclusiva, condição necessária para o sucesso”, lê-se na nota.

Com o EcoEconomy 4.0, a AEP pretende ainda “mobilizar a força motriz da economia portuguesa para potenciar o cumprimento das metas ambientais nacionais e europeias, mostrando às empresas a importância de adotarem comportamentos numa lógica de economia regenerativa”, destaca Luís Miguel Ribeiro.

O projeto EcoEconomy 4.0 é cofinanciado pelo Programa Operacional Competitividade e e cInternacionalização, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.