Empresas alemãs procuram parcerias em Portugal

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemão (CCILA) foi a anfitriã do XVIII Simpósio Luso-Alemão de Energia que decorreu ontem, no Sana Malhoa Hotel, em Lisboa, e que contou com o apoio do Ministério Federal Alemão de Economia e Energia.

Centrado na energia fotovoltaica e bioenergia para o setor agrícola, o evento contou com a presença de investigadores alemães que apresentaram novidades sobre os desenvolvimentos mais recentes nestas áreas, quer na Alemanha como em Portugal.

O testemunho dos investigadores portugueses foi igualmente relevante, pois “permite a possibilidade de facultarem o seu know-how do que é o desenvolvimento setorial agrícola em Portugal e quais as tecnologias que utilizam”, explicou Paulo Azevedo, diretor da consultoria de mercado da CCILA, à Ambiente Magazine.

Apesar de Portugal dispor de um grande potencial com diversos recursos naturais, como o sol ou o vento, a aplicação específica das respetivas tecnologias no setor agrícola ainda se encontra em fase inicial. A energia fotovoltaica e a bioenergia apresentam um maior potencial no contexto do país. Para o responsável, não existe ninguém “melhor do que as entidades, cientistas e todos os que trabalham neste setor, para darem a conhecer o potencial que existe cá em Portugal e ter o testemunho de investigadores que olham para além-fronteiras e que apresentam projetos que estão inseridos noutros projetos internacionais”.

Além do seu caráter informativo, o XVIII Simpósio Luso-Alemão de Energia deu particular destaque ao estabelecimento de contactos bilaterais entre as oito empresas alemãs que procuram parcerias com empresas portuguesas, com atividade na área das energias fotovoltaica e bioenergia.

À Ambiente Magazine, Paulo Azevedo afirma que “existe uma abertura” no que toca ao enquadramento daquilo que é o conhecimento alemão no setor português, ou seja, “os investigadores, desde o inicio do projeto, já estabelecem contactos com as empresas internacionais”. Para o responsável, “estas conferências não significam o início dos contactos, mas sim solidificar esses contactos”, conclui.

Empresas alemãs presentes no XVIII Simpósio Luso-Alemão de Energia:

 

*a versão integral deste artigo será impressa na edição nº:78 da Ambiente Magazine