ERP Portugal reforça mensagem de sensibilização no Dia Europeu da Reciclagem de Pilhas

Pelo 5.º ano consecutivo celebra-se, esta quarta-feira (9 de setembro), o Dia Europeu da Reciclagem de Pilhas. A ERP Portugal, entidade gestora de resíduos elétricos, eletrónicos, pilhas e acumuladores, dedica esta efeméride à “sensibilização da população” para este tema que ainda tem uma “baixa notoriedade quando comparado com a reciclagem de outros materiais”.

Em comunicado, Rosa Monforte, diretora-geral da ERP Portugal, reforça que “estas efemérides têm um papel fundamental na medida em que nos permite introduzir e reforçar a importância da adoção de comportamentos mais sustentáveis. As pilhas são pequenas, mas altamente nocivas, temos de saber que quando colocamos uma pilha no caixote do lixo comum ou as deitamos fora indiscriminadamente na via pública estamos a pôr em risco a saúde de todos nós, porque irão acabar por contaminar solos, águas e podem facilmente chegar à cadeia alimentar, são um autêntico veneno. Qualquer estabelecimento que vende pilhas tem a obrigação legal de aceitar pilhas usadas a título gratuito, mesmo que não compre novas. Isto significa que optarmos pelo comportamento correto e entregá-las de forma a garantir a sua reciclagem, só depende de cada um de nós, há milhares de locais onde se podem entregar. É fundamental que todos os cidadãos percebam o que está em jogo e a importância das suas ações e que contribuam para a preservação do planeta.”

A recolha destes resíduos já é parte integrante da atividade da ERP Portugal desde 2010, enquanto entidade gestora deste fluxo específico de resíduos e, este ano, para reforçar a importância e necessidade de reciclar este tipo de resíduo lançou também a nova marca para a sua recolha: o Traga Pilhas. Segundo a ERP Portugal, este é um resíduo com uma “alta taxa de toxicidade” para o ambiente e saúde de toda a população pela sua composição que contém “metais pesados como o mercúrio, chumbo, níquel, cádmio e lítio que podem contaminar solos e lençóis freáticos e chegar à cadeia alimentar, quando abandonados em qualquer local”.