Esposende não corta a relva dos espaços públicos para proteger e valorizar os polinizadores

Nesta terça-feira, 20 de maio, que se assinala o Dia Mundial da Abelha, noticiamos uma estratégia adotada pelo município de Esposende, para a primavera: a preservação de espaços públicos da cidade com prado florido por cortar, no sentido de aumentar a área de alimentação disponível para os insetos polinizadores.

Trata-se de uma importante medida, entre outras pequenas ações que têm vindo a ser desenvolvidas, para auxiliar estes insetos tão importantes para a humanidade, em linha com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

A existência de polinizadores é condição necessária para a existência de espaços verdes e ecossistemas urbanos saudáveis e resilientes, podendo as zonas urbanas constituir um refúgio importante para muitos polinizadores, fornecendo locais de alimentação e reprodução.

As abelhas são as principais responsáveis pela polinização entomófila das plantas. De acordo com a National Geographic, “2% das abelhas selvagens do planeta são responsáveis pela polinização de 80% das culturas mundiais”. Ou seja, apesar de existirem outros agentes polinizadores, como é o caso das borboletas, da mosca da fruta, tripes, alguns coleópteros, entre outros, as abelhas são as principais responsáveis por este processo. Isto quer dizer que, sem abelhas, a polinização fica comprometida, podendo originar escassez de alimentos com implicações diretas para a humanidade.