Europa quer concretizar a energia de fusão

A Comissão Europeia e os laboratórios europeus de investigação no domínio da fusão lançaram um programa europeu conjunto que visa tornar real o cenário da energia de fusão, no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020. O programa EUROfusion assegurará progressos significativos na via que conduz à concretização da energia de fusão.   “A fusão tem o potencial para se tornar uma fonte de energia fiável, segura, sem emissões de CO2 e sustentável. O lançamento do nosso programa europeu comum em matéria de fusão mostra os benefícios para a Europa resultantes da união dos nossos esforços em termos de investigação. O EUROfusion proporciona o enquadramento para a Europa manter a sua posição de líder mundial no domínio da investigação sobre fusão: agora vamos assumir o desafio”, declarou o Vice-Presidente Günther Oettinger, responsável pela Energia.   O EUROfusion dispõe de um orçamento global de, pelo menos, 850 milhões de euros para o período de 2014-18, dos quais cerca de metade proveem do programa de investigação sobre energia de fusão Horizonte 2020 da Euratom. Na rede de parceiros incluem-se 29 laboratórios e centros de investigação de 26 estados-membros e também da Suíça. Todos os países foram convidados a participar, contudo Luxemburgo e Malta rejeitaram.  Em Portugal, a parceira deste projecto é a Universidade Técnica de Lisboa, através do Instituto Superior Técnico (IST) e o Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN).”