Expertestreia com app inovadora para incêndios florestais ou rurais

Em finais de 2015, como resultado de uma candidatura vencedora a um projeto de financiamento europeu que apoiava empreendedores com novos produtos, nasce a Expertestreia. Na génese desta empresa estão Teresa Fonseca, Hélio Silva, Paulo Marques e Rogério Dionísio, que se posicionaram como o único projeto português a chegar à final do concurso e que, desde então, têm estado focados “nesta ideia que se transformou num produto real, inovador e num segmento de mercado particular – o risco de incêndio florestal/ rural”, explica Teresa Fonseca, especialista em gestão de risco e planeamento de emergência.

A grande aposta do momento é a app FireRisk, desenvolvida para apoiar a mudança do paradigma de comunicação do risco de incêndio rural com o cidadão, frisa a responsável. ” Reconhecendo-se que os incêndios em espaço rural são um dos riscos com maior impacte direto e indireto para o ambiente, consideramo-nos uma empresa a pensar na tecnologia para a preservação do ambiente”, justifica.

O Firerisk informa o cidadão sobre os incêndios ativos mas não só; permite-lhe também ser alertado em caso de um incêndio, desde que esteja registado na proximidade da sua propriedade. Com esta aplicação, os utilizadores podem também conhecer com exatidão as restrições face ao risco meteorológico diário de incêndio, reconhecer qual a área que devem manter lima à volta da sua habitação e aceder às recomendações de prevenção e autoproteção face a este risco. “Tudo isto de forma gratuita”, esclarece Teresa Fonseca.

A app poderá ajudar ainda municípios, a administração central, associações florestais, o setor dos seguros e a banca, ou empresas de segurança, com soluções que lhes permitem integrar informação ou criar mecanismos mais céleres e eficazes de comunicarem com os seus clientes ou de receberem informação através do cidadão.

“A app FireRisk é uma ferramenta eficaz que não só permite fazer serviço público como melhorar as estratégias de entidades e empresas que têm como objeto a floresta ou o espaço rural”, garante a especialista.

*Este artigo foi publicado na Ambiente Magazine 75.