“Florestas.pt” é o mais recente “centro de comunicação” da The Navigator Company 

A The Navigator Company e o RAIZ (Instituto  de Investigação da Floresta e do Papel) lançaram, esta segunda-feira, a “Florestas.pt”. Trata-se de uma plataforma digital dedicada exclusivamente à floresta portuguesa que se pretende afirmar como um “centro de comunicação” que reúne um conjunto alargado de informação sobre o seto.

No lançamento, António Redondo, CEO da The Navigator Company, destaca que o  “6.º Inventário da Florestal Nacional” dá conta que, “em Portugal, a floresta representa 36% do solo continental, numa extensão superior a três milhões de hectares”, um valor que coloca o país em linha com a média europeia, apresentando um “aumento de 59 mil hectares (1,9%) face a 2010”. Sendo a “Floresta” e a “Biodiversidade” a inspiração desta empresa, o responsável afirma que o “compromisso com a partilha de conhecimento” significa um “testemunho claro” da visão para “alcançar a sustentabilidade em pleno: ambiental, social e económica”. O empresário reforça também que este compromisso para com a floresta nacional é um reforço na “competência” e na “competitividade” do setor silvícola, que “cria emprego”, induz à “fixação de populações em regiões desfavorecidas” e “reduz o abandono rural”, promovendo condições para “intensificar a gestão florestal sustentável”. Além disso, “reforça a consciência de que a floresta e os organismos que abriga são um ativo essencial à vida”, acrescenta.

Sob o mote “conhecer, valorizar e cuidar da floresta portuguesa”, a informação veiculada na plataforma é produzida por uma equipa de investigadores e redatores que trabalham em cooperação para criar “conteúdos acessíveis”, baseados em “informação técnica e científica e apoiada em fontes técnicas e oficiais e em referências bibliográficas consistentes”. Assim, “rigor” e “isenção” são os pilares da “Florestas.pt”, diz Carlos de Pascoal Neto, diretor-geral do RAIZ, referindo que esta iniciativa pretende ser um “espaço de partilha de conhecimento” numa linguagem “apelativa, clara e acessível” destinado a um “público o mais abrangente possível” sem “nunca abdicar do rigor científico e do escrupuloso respeito das fontes oficiais”. Além disso, é pretendido que a plataforma seja uma “iniciativa mobilizadora” de toda a “comunidade técnica e científica, empresas, entidades públicas e privadas”, refere o responsável.

A plataforma, que já se encontra disponível, está em permanente evolução e conta desde já com o apoio e colaboração da comunidade científica nacional e de várias instituições e iniciativas com ligação à floresta. 

Na “Florestas.pt”, é possível encontrar quatro secções, cada uma com temáticas e conteúdos diferenciados. Na secção “Conhecer”, serão disponibilizados “dados sobre a caracterização da floresta portuguesa, assim como uma visão alargada dos múltiplos desafios que se colocam ao seu equilíbrio e sustentabilidade”; já na secção “Valorizar”, será possível encontrar “indicadores socioeconómicos da floresta portuguesa e dos seus vários sectores, assim como o valor dos seus produtos, dos seus serviços e o potencial trazido pela inovação de base florestal (bioeconomia)”. Os visitantes são também convidados a “Descobrir”, uma secção onde são disponibilizadas informações “de cariz cultural e recreativo (roteiros, curiosidades, aplicações tradicionais dos produtos florestais, saúde e gastronomia)”. Por último, a área de “Notícias & Agenda” dá conta dos últimos acontecimentos e notícias que “marcam o setor florestal”, além de destacar assim os “eventos que permitem conhecer, valorizar e descobrir a floresta”.