Galp pretende chegar a 2020 com 16 unidades de produção de petróleo e gás

O presidente executivo da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, definiu hoje como meta chegar a 2020 com 16 unidades de produção no Brasil e em Angola face às atuais sete plataformas em operação. Ainda em 2016, o número de plataformas petrolíferas em produção deverá subir para oito, com a entrada em produção de mais uma unidade do projeto Lula/ Iracema, onde a petrolífera nacional é parceira da Petrobras.

No Brasil, estão ainda planeadas mais seis unidades até 2020, mas o reforço da produção também assegurado pela entrada em operação de duas novas plataformas no bloco 32, em Angola.

Na apresentação aos analistas, Carlos Gomes da Silva destacou o “trabalho notável” no Brasil, deixando “um reconhecimento público à capacidade e profissionalismo da equipa da Petrobras, se for tido em consideração o contexto que a empresa está a enfrentar”, ao estar envolvida num escândalo de corrupção, refere a Lusa.

A 16 de fevereiro, a Galp Energia anunciou o arranque do quinto navio plataforma FPSO no campo offshore brasileiro de Cidade de Maricá, com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.

Com este plano, a petrolífera portuguesa prevê um crescimento médio da produção de petróleo e de gás entre 25 e 30% no período entre 2015 e 2020, mantendo as previsões de produção divulgadas há um ano.

Redução do investimento

A Galp Energia reduziu em 15% o investimento médio a realizar nos próximos quatro anos, para entre 1.000 milhões e 1.200 milhões, sendo 85% destinado à exploração e produção de petróleo e de gás natural. Em 2016, o investimento no Brasil e em Angola atingirá o valor mais elevado, devendo o investimento da petrolífera situar-se entre 1.100 milhões e 1.300 milhões, ainda assim abaixo do planeado há um ano (entre 1.200 e 1.400 milhões de euros).

No dia em que divulga, em Londres, o plano estratégico para 2016-2020, a Galp anunciou que a área de exploração e de produção irá absorver cerca de 85% do investimento programado para os próximos anos.