Governo apresenta Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas

O Ministério do Ambiente e Energia apresentou, esta quarta-feira, a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2030), o novo quadro estratégico que orienta a resposta nacional aos impactos das alterações climáticas e reforça a capacidade de adaptação de Portugal face a fenómenos extremos como ondas de calor, secas, incêndios e inundações.

O objetivo do documento é dotar o país dos instrumentos e do conhecimento necessários para proteger as pessoas, os ecossistemas e a economia, num contexto de riscos climáticos cada vez mais frequentes, intensos e imprevisíveis.

Segundo a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, “as alterações climáticas são o maior desafio dos nossos tempos, e Portugal está entre os países europeus mais expostos aos seus impactos. Ondas de calor, secas, incêndios, cheias e inundações ameaçam a vida e o bem-estar das pessoas, os nossos ecossistemas e a nossa economia”.

O projeto da Estratégia é agora colocado em consulta pública, através do portal Participa.pt, convidando cidadãos, instituições e empresas a contribuir para a construção deste novo ciclo de política climática nacional.

A Ministra considera ainda que “a ENAAC representa um compromisso nacional com o futuro — um compromisso para garantir a proteção das pessoas e dos ecossistemas, e uma economia mais resiliente, inovadora e competitiva”.

Na sua intervenção, na apresentação esta manhã da ENAAC, na Sala O Século, em Lisboa, a Ministra recordou ainda que “embora conscientes da importância de contar com o referencial que é a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas 2030, não temos estado parados. Muitas das medidas de adaptação já estão no terreno, traduzindo um esforço coletivo e sustentado”.

Maria da Graça Carvalho sublinhou também o papel da Agência para o Clima “pelo trabalho técnico e pela coordenação que demonstram a pertinência da sua criação”, bem como a importância de “atuar localmente, empoderando regiões, autarquias e comunidades”, e de “promover a cooperação internacional face aos riscos climáticos partilhados”.