Grupo Águas de Portugal investe na produção de energia de fonte renovável

O Grupo AdP – Águas de Portugal está a desenvolver um projeto de produção de energia fotovoltaica em diversas instalações das suas empresas, em todo o país, cuja entrada em funcionamento pleno se prevê para 2022.

O projeto, denominado SOLAR III, prevê a instalação de 68 centrais fotovoltaicas e tem um investimento associado de aproximadamente 15 milhões de euros. O procedimento de contratação para estas instalações será lançado ainda este ano.

Os painéis fotovoltaicos que serão instalados terão uma potência total superior a 21 MW, sendo que 90% da energia produzida (cerca de 32 GWh/ano) se destina a autoconsumo das instalações.

O desenvolvimento deste projeto permitirá aumentar de 30 para 65 GWh/ano a produção de energia de fonte renovável no Grupo AdP, atualmente assente essencialmente no aproveitamento do biogás resultante do processo de tratamento de águas residuais.

As empresas do Grupo AdP registam um consumo de eletricidade da ordem dos 700 GWh/ano, correspondendo a cerca de 1,4% de toda a energia elétrica consumida em Portugal. Os gastos com eletricidade representam cerca de 50% dos custos operacionais do Grupo AdP, sendo a gestão da energia uma das suas prioridades estratégicas no quadro da promoção de níveis de eficiência que garantam a ecoeficiência e a sustentabilidade das suas operações de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais.

Com vista a melhorar o seu desempenho energético, o Grupo AdP tem em execução o Plano de Eficiência e de Produção de Energia (PEPE) que contempla o aumento da produção própria, através da maximização do aproveitamento energético dos ativos e recursos endógenos, a redução de consumos e a melhoria das condições de aquisição de energia elétrica.

Em conjunto com a redução de consumos de energia decorrente da implementação do PEPE, o projeto SOLAR III permitirá uma redução de emissões de CO2 estimada em 36 mil ton/ano no ano de funcionamento pleno (2022).

A Águas de Portugal é subscritora do compromisso “Business Ambition for 1.5ºC” da United Nations Global Compact, que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e contribuir para a sustentabilidade do planeta.