Helexia ambiciona “frota totalmente elétrica no final de 2024”

Recentemente, a Helexia Portugal conquistou o galardão “Frota Verde” nos Prémios Fleet Magazine 2022. Esta conquista deve-se, essencialmente, ao facto da frota da empresa ter sido distinguida com a melhor classificação energética na avaliação desenvolvida pela ADENE – Agência para a Energia. A Ambiente Magazine foi ao encontro de Marta Jordão, diretora de Operações da Helexia, que nos falou dos investimentos que a empresa tem feito e nas metas estipluadas para o futuro, tendo sempre a frota como pano de fundo.

Desde 2019, que a Helexia tem vindo a realizar um “trabalho de transição da sua frota automóvel”, onde a aposta assenta em “substituir gradualmente as viaturas exclusivamente térmicas por veículos elétricos e híbridos plug-in”, afirma a responsável. Com a ambição de se querer afirmar como uma empresa desenraizada, a empresa procura, além de de trabalhar diariamente com os clientes para minimizar o desperdício, projetar e construir soluções energéticas geradoras de valor para as empresas e para o planeta, também o faz ao nível interno, nomeadamente, através de uma frota mais amiga do ambiente.

Tal como diz Marta Jordão, esta é, assim, uma aposta que já conta com grandes avanços: “Para além da maior consciencialização interna de toda a equipa para a minimização dos impactes ambientais da atividade da Helexia, já reduzimos, desde o início de 2020, em 20% o consumo específico de energia e em 18% nas emissões específicas de CO2”, refere.

No que se refere a preocupações, a diretora de Operações da Helexia aponta a “garantia de uma evolução consistente”, equilibrando os “fatores externos, relacionados com a evolução da disponibilidade da infraestrutura de carregamentos para veículos elétricos” e a “oferta no mercado de viaturas elétricas com as necessidades internas da empresa”.

Se em 2019, a frota da Helexia era 100% térmica, em 2020, já 55% era composta por veículos elétricos e híbridos plug-in. E um ano depois, 58% já estava eletrificada: “Agora, para 2022, a aposta na eletrificação continua e no final do ano, perspetivamos que 77% da frota seja eletrificada”, destaca.

Apesar dos progressos, Marta Jordão reconhece que este é um caminho desafiante, sendo que a “motivação das equipas para a utilização de veículos elétricos no seu dia-a-dia”, é um a destacar: “Do ponto de vista operacional por vezes pode ser desafiante dada a dispersão geográfica dos nossos projeto”. A isto, soma-se a “disponibilidade de infraestrutura em pontos mais remotos do país, fora dos centros urbanos, onde existe a necessidade de deslocação das equipas operacionais”, refere.