Hora do Planeta regressa com ‘peddy paper’ no Parque Florestal de Monsanto

A Hora do Planeta 2023 está marcada para o próximo dia 25 de março e a World Wide Fund for Nature (WWF) relembra a data, que será assinada com a realização de várias atividades pela sustentabilidade. A iniciativa está agendada para as 20h30.

A Associação Natureza Portugal (ANP), parceira nacional da WWF, já anunciou a organização de um ‘peddy paper’ no Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa.

Esta será “uma viagem pela proteção do planeta que passa pelas diferentes práticas da ANP|WWF e pela forma como todas elas estão interligadas (alimentação, oceanos e pescas, florestas e vida selvagem e água doce)”, esclarece a associação, num comunicado enviado à imprensa.

O ‘peddy paper’ será composto por sete postos com diversos desafios e atividades nos quais será possível conhecer melhor e de forma dinâmica a envolvência natural que caracteriza Monsanto. Haverá ainda um conjunto de pequenas atividades e dinâmicas entre os postos.

No mesmo dia, a ANP inaugura uma instalação sobre alimentação sustentável na Praça do Município, na baixa lisboeta.

“Este ano queremos que a Hora do Planeta vá para além do simbólico desligar das luzes. Queremos desafiar todas as pessoas a desligarem-se das distrações e a dedicarem uma hora a uma ação concreta que beneficie diretamente o planeta”, considera Ângela Morgado, diretora executiva da ANP|WWF.

A responsável exemplifica que, “numa hora, podemos preparar uma refeição amiga do planeta, dar um passeio ao ar livre, ver um documentário sobre natureza, ler um livro, etc”. O que importa é que a ação pelo planeta se estenda para além daquela hora e que as pessoas se envolvem cada vez mais a proteger a natureza e a biodiversidade.

A Hora do Planeta é o maior movimento global pelo ambiente e pretende mobilizar os cidadãos, empresas e governos a participarem na discussão e, principalmente, nas soluções necessárias que garantem um futuro mais sustentável e com qualidade para todos.

Desde 2007, esta iniciativa tem vindo a focar-se nas questões das alterações climáticas e da perda da natureza, tendo alcançado mais de 190 países e territórios e milhões de pessoas em todo o mundo.

Em Portugal, dezenas de edifícios e monumentos vão desligar as luzes durante a Hora do Planeta, num ato simbólico em prol da natureza. A Ponte 25 de Abril, o Cristo Rei e o MAAT, em Lisboa, a Ponte da Arrábida, a Ponte do Freixo e a Estação de S. Bento, no Porto, o Convento de São Francisco, nos Açores, o Mosteiro da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, o Castelo de Beja e do Farol da Nazaré são alguns dos exemplos.

Este ano, empresas e municípios, como a Câmara Municipal de Lisboa e outras 22 autarquias, apoiam a Hora do Planeta. Mais uma vez, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) é um dos parceiros da iniciativa e trabalhará em conjunto com os agrupamentos as questões ligadas à alimentação sustentável.