I Jornadas do Conhecimento da Reserva da Biosfera das Berlengas arrancam quinta-feira

A Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) acolhe na próxima quinta-feira, dia 10 de dezembro, a partir das 9h30, as primeiras Jornadas do Conhecimento da Reserva da Biosfera das Berlengas.

A iniciativa integra as comemorações do 70.º aniversário da UNESCO e é uma organização conjunta do Grupo de Trabalho Permanente, que inclui a ESTM, a câmara municipal de Peniche, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e o projeto LIFE Berlengas, contando, ainda, com o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO, do PROMAR (GAC OESTE) e do grupo de investigação MARE-IPLeiria.

Com o mote “Conhecer para decidir, conhecer para preservar”, estas jornadas surgem da necessidade de dar a conhecer à sociedade “a importância dos ecossistemas existentes na reserva da Biosfera das Berlengas”, refere Sérgio Leandro, subdiretor da ESTM e membro da comissão organizadora. “Este novo fórum pretende divulgar e partilhar informação relativa a diversos projetos de investigação desenvolvidos no território classificado pela UNESCO, no âmbito do programa ‘Man and Biosphere'”, acrescenta.

Conservação da natureza, educação e sensibilização ambiental, investigação científica e desenvolvimento sustentável, são alguns dos temas em destaque, debatidos por diversos investigadores nacionais, responsáveis pela dinamização de ações que pretendem promover o desenvolvimento sustentável da Reserva da Biosfera das Berlengas. A estes especialistas juntam-se, ainda, gestores de outras reservas portuguesas da biosfera, para potenciar a partilha de conhecimentos e de cooperação.

“A comunhão de diferentes visões possibilitará a definição de caminhos futuros no que diz respeito a trabalhos de investigação e de melhoria ao nível da gestão de tão importante território nacional”, salienta Sérgio Leandro. “A elevada taxa de degradação verificada nos ecossistemas, e a redução efetiva do nível e qualidade dos serviços prestados reflete-se num efeito negativo na qualidade ambiental, no bem-estar humano e em algumas atividades económicas”, conclui.