Janz: Uma história com mais de 100 anos com novos capítulos de mudança

“Saber que o que fazemos, fazemos bem, não impede que amanhã não possamos fazer ainda melhor” – este lema foi o principal legado que Bruno Janz, fundador da Janz, deixou a esta empresa com uma história de mais de 100 anos que continua a contar novos capítulos de mudança e de sucessos. Fundada em Lisboa, em 1915, desde 1940 que a Janz fabrica contadores de água. Mais recentemente, em 2021, integrou a multinacional italiana SIT, reconhecida pelo know how na contagem inteligente e que conta com uma equipa de mais de duas mil pessoas em todo o mundo, representando um turnover superior a 300 milhões de euros anuais e mais de 11 milhões investidos em ID. A Janz é o centro de competência do grupo para o setor da medição da água, e a sua Unidade de Negócio de Contadores de Água permanece em Lisboa, com planos de crescimento.

Ricardo Cordeiro, diretor de Marketing e Vendas JANZ

Atualmente, a Janz dispõe de uma equipa de mais de 300 trabalhadores numa infraestrutura total de 11 mil m2, sendo a única empresa peninsular capaz de fabricar e desenvolver integralmente contadores de água, os seus subcomponentes e peças de precisão para o setor da ótica e aeronáutica, para o mercado nacional e internacional. Com 80% das vendas para exportação, Espanha é neste momento o mercado mais importante a nível europeu. Na América Latina, destacam-se o Brasil, o Equador e a Colômbia.

Produzindo anualmente mais de 700 mil contadores e mais de dois milhões de componentes, a Janz prevê atingir este ano uma faturação próxima dos 30 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 20% face a 2022.

Soluções inovadoras para gestão da água

Na Janz o foco passa por desenvolver soluções inovadoras adaptadas à medição de água, apostando na qualidade e longevidade dos produtos. A empresa dispõe de uma gama completa de Contadores de Água para o setor residencial e comercial, aplicando as diferentes tecnologias de medição mecânicas ou eletrónicas, e equipados com capacidade de comunicação, conseguindo assim cobrir as necessidades da maioria dos clientes nas mais diversas geografias.

E como a sustentabilidade é uma prioridade, a Janz disponibiliza ainda um serviço de requalificação de contadores através da reutilização de contadores de latão, o que permite que os clientes voltem a colocar no mercado um produto reciclado com as mesmas características de precisão e robustez do produto original. Deste modo a Janz contribui para a redução das emissões de CO2, um objetivo que está sempre presente na sua atividade industrial.

Este ano a empresa lançou uma nova gama de produtos inteligentes que aposta na digitalização. Um deles é o MyWater, um módulo de comunicação que permite ligar toda a gama de contadores mecânicos às redes IoT utilizadas pelos clientes. Já o eRegister disponibiliza contadores (volumétricos ou monojatos) com uma relojoaria eletrónica com comunicação integrada, ideais para a integração da gestão da água numa cidade inteligente. Por fim, o SmartIO, o novo Contador Ultrassónico com comunicação integrada, lançado oficialmente em Portugal, no ENEG em Gondomar, e para os mercados de exportação, na ENLIT em Paris. Este contador recorre a uma tecnologia patenteada e inovadora, sem partes móveis e um “free pipe” design que pode ser instalado nas condições mais adversas e mantém um elevado nível de precisão durante toda a sua vida útil, garantindo assim os mais baixos custos de manutenção.

Esta nova gama de soluções, que recorre à bidirecionalidade dos seus módulos de comunicação, pode ser gerida e parametrizada remotamente pela aplicação de software MyWater, funcionando assim como um ecossistema aberto que permite às entidades gestoras tomar decisões com base em dados síncronos em tempo real.

A Janz está confiante de que, com estas novas soluções, contribuirá de forma definitiva para que os seus clientes consigam uma redução efetiva das perdas por subfacturação, maximizando pois a sua receita e aumentando significativamente o nível de serviço prestado aos seus clientes.

*Este artigo foi publicado na edição 103 da Ambiente Magazine.