Lipor assinala 39 anos de atividade

Fundada em 1982 como Associação de Municípios, a Lipor – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto – integra oito Municípios: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde. A empresa celebra, esta sexta-feira, dia 12 de novembro, 39 anos de atividade.

O foco principal desta atividade está na gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos produzidos pelos municípios associados. Ao mesmo tempo continuamos a partilhar boas práticas, complementadas com campanhas de sensibilização junto da população.

Todos os anos, a Lipor trata cerca de 500 mil toneladas de resíduos urbanos produzidos por cerca de um milhão de habitantes. Em 2020, a empresa não parou a sua atividade, mesmo em tempo de pandemia.

Repositório importante da atividade da Lipor é a edição do Relatório Integrado Anual, que relativamente a 2020 os resultados apontam para “um volume de negócios de mais de 47 milhões de euros e um investimento na ordem dos dois milhões de euros em intervenções de valorização da comunidade”. E o que mais se destaca neste registo de 2020 é uma “redução nas emissões de gases com efeito de estufa de 23%, comparativamente a 2006”, mostrando que a Lipor está em linha com as preocupações ambientais que dominam a atualidade mundial, como se verificou na COP26, que decorreu em Glasgow e juntou líderes de todo o mundo, lê-se numa nota divulgada pela empresa.

Assentando a sua filosofia de negócio na gestão de resíduos, no cumprimento da missão de transformar resíduos em novos recursos pela implementação de práticas inovadoras e circulares, a Lipor aprovou uma estratégia a 10 anos de mitigação das alterações climáticas e assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030. Os pilares “menos resíduos” e “menos carbono” visam uma “gestão eficiente dos recursos”, o “aumento da eficiência energética dos processos”, uma “aposta na prevenção e reciclagem de resíduos de forma a concretizar um modelo circular de negócios”. Os eixos “mais clima” e “mais biodiversidade” revelam, por isso, o compromisso da empresa com a adaptação às evidentes alterações climáticas, refere a mesma nota.

Com quase quatro décadas de existência, a entidade compromete-se nos próximos anos a trabalhar para um “futuro sustentável de todos os cidadãos”, através da valorização multimaterial, da valorização orgânica e da valorização energética dos resíduos urbanos, tendo por base a projeção de um modelo circular de negócios, bem como a “agir em prol de um planeta que crie condições de vida de qualidade para os seres vivos que nele habitam”.