Lisboa acolhe o 21.º Fórum de Energia de África

Um conjunto de 18 ministros de vários países, bem como vários secretários de Estado e altos dirigentes de vários ministérios e inúmeros investidores do setor, já confirmaram a sua participação na edição deste ano do Fórum de Energia de África. Em comunicado enviado à imprensa, lê-se que o 21.º Fórum de Energia de África vai decorrer no dia 11 de junho e o Centro de Congressos de Lisboa será palco para os vários ministros de Energia apresentarem estratégias para o desenvolvimento do setor energético nos seus países, destacando as oportunidades de parceria para as empresas do setor.

Também o Governo Português vai apresentar, no último dia do Fórum, o processo de concurso para 1,35 GW (para 2019) e 700MW (para o início de 2020) de projetos fotovoltaicos em Portugal. O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, fará igualmente o discurso de encerramento do Fórum, assim como anunciará o país anfitrião para a edição do próximo ano.

Parte do debate será baseado no reconhecimento do crescente papel das mulheres no setor, como mobilizadoras de pequenas comunidades e influenciadoras da indústria, dirigindo as empresas mais impressionantes e ousadas do mercado energético – e não apenas no continente africano. A EnergyNet, empresa organizadora do Fórum de Energia de África, tem o orgulho de anunciar que todas as 56 sessões em Lisboa serão moderadas por algumas das mais brilhantes mulheres do setor energético. Em Lisboa, espera-se que mais de 25% dos três mil delegados esperados sejam mulheres – são mais delegadas do sexo feminino presentes este ano do que o número total de delegados presentes em 2012.

Sobre a passagem do Fórum por Lisboa, Simon Gosling afirmou que “esta mudança foi calorosamente acolhida pelo Governo de Portugal, que continua a colocar as parcerias, o conhecimento e a transferência de tecnologia e oportunidades económicas firmemente nas mãos de quem está disponível para os receber. Isto é especialmente verdadeiro nos países lusófonos, onde se está a observar grandes investimentos nos sectores de recursos naturais e eletricidade.” O diretor-geral do evento acrescenta ainda que o Fórum de Energia de África “acolhe um grande número de decisores do setor público de todos os cantos do mundo, com cerca de 46% de africanos, sendo que 21% do total dos delegados são líderes políticos e legisladores. Moçambique, Angola, Costa do Marfim, Marrocos, Nigéria, Egipto, Gana, Quénia, Uganda, África do Sul e Etiópia vão  apresentar os seus mais recentes projetos e oportunidades de investimento neste ambiente fechado de networking que ganhou a reputação de ‘não ser só o maior fórum de energia de África, mas o maior maior fórum de energia do mundo”.

Pela primeira vez em 21 anos, o Fórum de Energia de África 2019 começará com uma apresentação que celebrará todos os projetos de energia aprovados pela comunidade do Fórum e de todos os projetos que começaram a produzir energia nos últimos 18 meses.

Outros destaques passam por um torneio de futebol pré-fórum, o EnergyNet Student Engagement Initiative “Desafio da Universidade” – onde quatro equipas de universidades africanas competem para participar num painel da indústria na sessão de encerramento do Fórum, grandes anúncios que irão ser feitos e um conjunto de oportunidades para reuniões de negócio individuais.