Maia recolheu seletivamente 33,7% dos resíduos produzidos entre janeiro e março

Mesmo com as condicionantes pandémicas atuais, no primeiro trimestre de 2021, de janeiro a março, o município da Maia, através da Maiambiente, recolheu seletivamente 33,7% dos resíduos produzidos, segundo um comunicado.

Com uma recolha total de 15.971 toneladas de resíduos, face a igual período do ano passado, verificou-se uma “redução de 0,3% no total de resíduos recolhidos”. Além disso, constatou-se um “aumento de 0,2% nos resíduos recolhidos seletivamente e uma diminuição de 0,5% na recolha dos resíduos indiferenciados quando os resíduos produzidos em época de pandemia são tendencialmente resíduos não recicláveis”. Ou seja: “Os maiatos produziram menos lixo e do que produziram separaram mais”, lê-se numa nota divulgada pela Maiambiente.

De acordo com a empresa, no mês de março, em particular, registaram-se “máximos absolutos” nos fluxos plástico (49.490kg) e resíduos de construção e demolição (275.160 kg)”. Além do “segundo melhor resultado de sempre” nos fluxos madeira (174.280kg) e embalagens (305.870kg), contribuindo para um aumento de mais 26,3% face a período homólogo de 2020, acrescenta a empresa, destacando ser “um excelente resultado” ao qual se soma o índice de “Retomas de Recolha Seletiva” a atingir os 82.7 kg hab./ano e a “Taxa de Preparação para Reutilização e Reciclagem” que atingiu os 39.39%, superando as metas do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU).

Os resíduos mais recolhidos durante este período, seletivamente, foram: papel (1.074.850 kg), vidro (906.150 kg), embalagens (866.090 kg), resíduos de construção e demolição (615.280 kg), resíduos verdes (505.000 kg) e madeira (371.720 kg). Contribuiu, ainda, para estes resultados, entre outros, a recolha de resíduos orgânicos (316.850 kg), varreduras (195.680 kg), objetos volumosos (152.280 kg), plástico (137.810 kg), resíduos elétricos e eletrónicos (69.850 kg) e resíduos têxteis (50.080 kg).

Com estes resultados, a Maia contribui cada vez mais para a promoção da economia circular, prestando contributos importantes para as metas da Agenda 2030 e para os objetivos de desenvolvimento sustentável.