Mais ricos querem casas “verdes e inteligentes”

Segundo o novo estudo internacional lançado pela Wealth-X em conjunto com a Sotheby’s International Realty, que analisa as tendências internacionais de consumo no campo da habitação dos indivíduos UHNW, a designação atribuída a pessoas cujo património pessoal vale pelo menos 30 milhões de dólares em termos líquidos, cerca de 79% destes UHNW é proprietário de duas ou mais residências. Mas, uma das principais conclusões extraídas deste estudo e um dado muito curioso, é que um número cada vez maior destes milionários estão a comprar casas pouco convencionais, mas que têm em comum o facto de serem “ambientalmente sustentáveis, tecnologicamente sofisticadas ou que se adequem melhor às suas necessidades pessoais e familiares”. Outra tendência marcante é o facto de estarem a investir mais em segundas e terceiras habitações localizadas em mercados alternativos, isto é, fora das chamadas cidades globais.

Entre esta faixa de compradores existem hoje quatro tipologias preferidas de casas: as casas sustentáveis ou “verdes”, as casas inteligentes (Smart Homes), as ilhas privadas e os chamados serviced apartments, estes últimos, aliás, um produto que está a ganhar espaço no mercado de Lisboa.