MEDWAY assina declaração europeia para reforçar urgência do transporte ferroviário de mercadorias limpo e eficiente

MEDWAY é uma das empresas signatárias da declaração conjunta da Associação Europeia do Transporte Ferroviário de Mercadorias (ERFA) que apela à Comissão Europeia para reforçar o apoio à promoção do transporte ferroviário de mercadorias, que é mais eficiente e limpo em termos energéticos.

As 21 signatárias, às quais se juntam a eurodeputada Karima Delli, presidente da Comissão de Transportes do Parlamento Europeu, e Josef Doppelbauer, diretor-executivo da Agência Ferroviária da União Europeia, declaram que a quota modal do caminho-de-ferro (16,8% na União Europeia) não aumentou nos três anos que passaram, desde a declaração conjunta original, e que é urgente apoiar o transporte ferroviário de mercadorias em toda a Europa, com a finalidade de atingir o objetivo desejado de 30% de quota modal até 2030.

“A ferrovia, além de ser o transporte mais amigo do ambiente, que permite economizar tempo e reduzir o tráfego nas estradas, é também o meio com mais potencial para acelerar as transições verdes e energéticas e para reduzir a dependência da EU da energia fóssil. Assim, a assinatura da MEDWAY desta declaração conjunta, além de um apelo aos governantes, é também um compromisso da parte da empresa em contribuir para um sector logístico cada vez mais verde e sustentável”, justifica Bruno Silva, diretor-geral da MEDWAY.

No documento, as signatárias enumeram um conjunto de propostas de medidas para apoiar o transporte ferroviário de mercadorias, suportadas pelas vantagens como “o consumo de energia do transporte ferroviário de mercadorias ser sete vezes inferior ao rodoviário e nove vezes melhor em termos de emissões de CO2”.

Desta forma, as signatárias apelam à adoção de uma abordagem multimodal em relação a legislação importante, a limitação do custo da eletricidade para o transporte ferroviário de mercadorias, a redução das taxas de acesso à via férrea, o direcionamento de investimentos de maior envergadura para infraestruturas e material circulante, a digitalização e novas tecnologias e a coordenação internacional das obras e restrições de capacidade.