Neutralidade Carbónica 2050: “O papel do Financiamento Sustentável” em debate em Lisboa

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes vai presidir a conferência “Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica em 2050-O Papel do Financiamento Sustentável” que decorre esta segunda na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, às 14h30.
Segundo a nota enviada pelo gabinete do ministro do Ambiente e da Transição Energética, nesta sessão será divulgado o relatório “Linhas de orientação para acelerar o financiamento sustentável em Portugal” e assinada a “Carta de Compromisso para o Financiamento sustentável”. A CMVM, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal, a Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado, a Associação Portuguesa de Seguradores, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, a Associação Portuguesa de Bancos, o Euronext, a Caixa Geral de Depósitos, o Crédito Agrícola, o Barclays, o BPI, o Banco Montepio, o IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, o Millennium BCP, o Novo Banco e o Santander, bem como os Ministérios do Ambiente e da Transição Energética, o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia serão os signatários do documento.
O Ministério do Ambiente e da Transição Energética coordena o “Grupo de Reflexão para a promoção do Desenvolvimento Sustentável e Descarbonização” que, em parceria com o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia, tem por objetivo desenvolver um diálogo estruturado com o setor financeiro nacional, de forma a promover e acelerar as práticas de investimento sustentável em Portugal.

O “Grupo de Reflexão” pretende evidenciar a importância da integração dos riscos ambientais, sociais e de governação nos processos de gestão de risco do setor financeiro, motivar o setor financeiro para o desenvolvimento e investimento em produtos financeiros que promovam empresas, instituições da economia social e projetos alinhados com os princípios de sustentabilidade e reforçar a divulgação das linhas de financiamento apoiadas pelo Estado Português, nomeadamente a linha de crédito para a Descarbonização e Economia Circular, que foi lançada no passado mês de junho, pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo ,inistro do Ambiente e da Transição Energética.