Nova central de autoconsumo da Navigator vai ser a maior da EDP em Portugal

A The Navigator Company escolheu a EDP Comercial para a criação da maior central solar para autoconsumo. A central solar de 17 MWp, com 26 mil painéis solares, vai ser instalada no complexo industrial da Navigator na Figueira da Foz e vai abastecer mais 4% das suas necessidades apenas com energia limpa. 

O projeto irá não só potenciar um consumo de energia cada vez mais sustentável, como também contribuir para uma diminuição das necessidades energéticas da Navigator, permitindo à empresa reduzir o seu custo com energia ao longo dos próximos anos.

Quando instalado, o parque solar terá o tamanho de 17 campos de futebol e será o maior para autoconsumo da EDP em Portugal: “Terá capacidade para produzir 26GWh de eletricidade por ano, a energia renovável que seria suficiente para fornecer anualmente cerca de 10.500 famílias”, refere a empresa. Para além da sua dimensão, esta central distingue-se também pelo seu “carácter inovador no panorama nacional”, sendo uma das primeiras a utilizar “painéis solares com módulos bifaciais, uma tecnologia que permite que ambos os lados do painel retenham luz solar, aumentando até 30% a capacidade do parque”. Este projeto permitirá ainda “evitar mais de sete mil toneladas de CO2 anualmente”, refere a EDP, num comunicado.

A instalação reforça, assim, a parceria entre a The Navigator Company e a EDP que, em 2021, já tinham instalado na mesma localização uma primeira central com 2,6 MW. Estes investimentos aceleram o compromisso da Navigator de atingir a neutralidade carbónica dos seus complexos industriais até 2035 e consolidam a liderança da EDP enquanto parceira de energia solar das empresas

Para Nuno Santos, Administrador Executivo da Navigator, ” concretização deste projeto vem reforçar o compromisso da The Navigator Company na procura de soluções para o desafio climático e para uma economia de baixo carbono, com o propósito de aumentar o seu contributo para a criação de valor sustentável”.

Por seu turno, Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, atenta na “necessidade de acelerarmos a transição para fontes alternativas de energia, que possam ser produzidas localmente e diminuam a dependência de outros países ou parceiros”. Este projeto, “o maior da EDP em Portugal até à data, vai dar um contributo relevante para a descarbonização daquela indústria. É com grande satisfação que damos este passo com uma empresa que, tal como a EDP, é hoje uma companhia multinacional, com orgulho de ter iniciado o seu percurso em Portugal”.