Novartis quer ser a primeira empresa farmacêutica na Europa a atingir 100% de energia renovável nas operações

A Novartis anunciou, em comunicado, a assinatura de cinco contratos de compra de energia virtual (VPPAs), que, na sua globalidade, devem acrescentar mais de 275 megawatts de energia renovável à rede elétrica. Esta iniciativa torna a Novartis na primeira empresa farmacêutica empenhada em “atingir 100% de energia renovável nas suas operações europeias,” por meio de “contratos de compra de energia virtual”.

“Na Novartis, a sustentabilidade ambiental está alinhada com nosso propósito de reimaginar a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas”, afirma Montse Montaner, diretora de dustentabilidade da Novartis. “Assim, “soluções de eficiência energética e energia renovável são os pilares da nossa estratégia para reduzir as emissões. Estes acordos representam um marco importante na política de sustentabilidade ambiental da Novartis e no objetivo de tornar as nossas operações neutras em carbono até 2025 e em toda a cadeia de valor até 2030”, acrescenta.

Nos termos dos acordos agora estabelecidos, a eletricidade eólica e solar serão geradas a partir de seis projetos de energias renováveis, ​​desenvolvidos por três fornecedores diferentes – Acciona, EDP Renováveis e Enel Green Power. Todos os projetos estarão localizados em Espanha. A Novartis prevê que os projetos estejam operacionais em 2023 e que contribuam para a redução da pegada de carbono da empresa nas suas operações europeias durante um período de 10 anos. Este esforço equivale à remoção de mais de 113 mil veículos de passageiros das estradas, por ano. Os acordos europeus seguem o VPPA recentemente implementado com o parque eólico Santa Rita East no Texas, EUA, que atualmente compensa 100% da eletricidade usada nas operações da Novartis nos EUA e Canadá.

“A Novartis demonstrou uma enorme e contínua liderança em sustentabilidade na indústria farmacêutica”, afirma John Powers, vice-presidente da Global Renewables and Cleantech da Schneider Electric. . Segundo o responsável, “a assinatura de cinco acordos permite à Novartis diversificar o risco em tecnologia, localização, contraparte e estrutura de negócio, criando um portfólio equilibrado de energia renovável em Espanha. Queremos parabenizar a Novartis por este marco de sustentabilidade e pela definição de um futuro suportado por energias renováveis”.

A Schneider Electric apoiou a Novartis na seleção e nas negociações dos projetos. A Baker McKenzie prestou assessoria em todos os aspetos jurídicos relacionados com os VPPAs.

Sustentabilidade ambiental na Novartis

Na Novartis, há o objetivo de impulsionar a sustentabilidade através das próprias operações, bem como dos fornecedores, e deifiniram metas ambiciosas para minimizar o impacto no clima, nos resíduos e na água. “Temos o compromisso de usar os recursos de forma eficiente e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), que afetam o clima”, lê-se no comunicado enviado pela empresa. A ambição é tornar a empresa resiliente à energia e ao clima. O objetivo passa por atingir a neutralidade carbónica nas próprias operações (Scope 1, 2) até 2025 e a neutralidade de carbono na cadeia de abastecimento (Scope 1, 2 e 3) até 2030. Como mapa para alcançar a ambição, a  Novartis tem uma meta científica aprovada (Science Based Target) que compromete a empresa com uma “redução de 35% nas emissões absolutas na nossa cadeia de valor, sem recorrer a compensações de carbono”, refere o comunicado.