Numatic International Portugal oferece soluções que se adaptam à realidade dos municípios

Presente em Portugal desde 2015, a filial da Numatic International está a acelerar o passo na descarbonização, ajudando municípios e empresas municipais, mas também particulares e grandes indústrias, nesse caminho.

Assumindo-se como uma mensageira e revendedora, a Numatic International Portugal disponibiliza ao mercado equipamentos para a área industrial e para área urbana, mais precisamente para a Limpeza Urbana. O objetivo máximo é defender a natureza e o ambiente, oferecendo soluções que se possam adaptar à realidade das empresas e das cidades: “Neste momento, já não vendemos varredoras diesel”, afirma João Mota, Area Manager para Portugal da Numatic International.

Além das varredoras e lavadoras 100% elétricas, um dos focos da empresa está a ser os carros de recolha de resíduos sólidos (ou carros do lixo), através da representação em Portugal de uma empresa italiana, e da construção de compactadores de resíduos também eles 100% elétricos. A empresa também representa a Numatic International em Portugal, disponibilizando os equipamentos e sistemas da casa-mãe no Reino Unido. Um dos equipamentos mais conhecidos é o aspirador “Henry”, ocupando mais de 50% do mercado inglês e dirigido principalmente ao mercado doméstico.

Além de representar marcas que estão a fazer o caminho da sustentabilidade, marcando o passo na evolução, a Numatic International Portugal orgulha-se de disponibilizar ao mercado equipamentos e soluções com cada vez menos emissões de gases de efeito estufa e com menor ruído: “Queremos influenciar e informar a tecnicidade de todos os equipamentos para que conheçam os nossos equipamentos e percebam o valor ecológico presente neles”.

Haver mais vontade política para que o país consiga verdadeiramente cumprir com os seus desígnios

Apesar da evolução do país no contexto da sustentabilidade, os cadernos de encargos dos municípios, e que norteiam a empresa ao nível de vendas, são a prova de que a aposta em soluções elétricas requer investimentos avultados e de que, realmente, a “componente ambiental ainda custa muito dinheiro: infelizmente, Portugal não tem capacidade financeira para ter todos os municípios a fazer limpeza urbana com energias limpas”, até porque ela “é cara”, tal como os equipamentos, lamenta João Mota, dando como exemplo a disparidade de preços entre “um carro do lixo tradicional, que custa 150 mil euros, e um carro 100% elétrico (chassi + estrutura), que andam entre os 450,000€ e os 550.000€”. Este é um desafio que impossibilita muitos municípios, principalmente do Interior, de conseguirem avançar com os concursos públicos: “Colocam o valor base (aquele que lhes é possível) e ficam concursos por avançar”, lamenta.

Ainda assim, João Mota reconhece que o país está “sensível” à temática da sustentabilidade e tem feito aquilo que lhe é possível, consoante a sua dimensão. E neste sentido, a Numatic International Portugal tem-se sabido adaptar, estando presente de Norte a Sul e nas ilhas: “Sensibilizamos, exploramos e apresentamos alternativas”, mas é necessário “investimento central” para a renovação da frota de veículos existente nos municípios, até porque “vai demorar alguns anos para conseguirmos estamos a par da Europa”, sustenta.

No que se refere a novidades para o curto-prazo, João Mota destaca as varredoras de 5 metros cúbicos elétricas: “O lançamento já foi feito em feira e, em breve, estará no mercado”.

Quando olha para o futuro, o responsável reitera a importância de “haver mais vontade política” para que o país consiga verdadeiramente cumprir com os seus desígnios: “Comparado com outros países à nossa dimensão, estamos no caminho certo”, sublinha.

Este artigo foi incluído na edição 99 da Ambiente Magazine