O que fazem seis organizações para reduzir o seu impacto ambiental?

Dos transportes à produção de energia e óleos vegetais, passando pela defesa do consumidor, o Público perguntou a seus entidades o que estão a fazer para reduzir a pegada ecológica.

No caso da EDP, há um ano a empresa defini um conjunto de compromissos para 2020, dos quais se destaca “o reforço da capacidade de produção limpa em mais de 400 MW nos últimos meses”. Tem como meta “chegar a 2030 com menos de 75% das emissões específicas de CO2”. Reserva também 40 milhões/ano para projetos de desenvolvimento de novas soluções de energias limpas. Na eficiência energética, garante ter poupado 154 Gwh aos clientes, desde 2015.

A Gap investiu 70 milhões em proteção ambiental nas refinarias e produziu 17kt de biodiesel, reduzindo em 83% as emissões associadas à utilização de gasóleo mineral. Entre as várias medidas que desenvolve, estão programas que permitem as clientes “reduzir entre 9% e 12% os consumos de energia primária e em 15% as emissões” poluentes.

Já a TAP, além da nova frota (A330neo e A320neo), que vai receber no final de 2017, iniciou “um programa de modernização e modificação da frota em operação. Neste, destaca a instalação de tecnologia ‘sharklet’ em aviões da família A320, que vai permitir melhorar a aerodinâmica e reduzir os consumos de combustível “em cerca de 4%, prolongando também a vida operacional os aviões em 36 mil horas de voo.

A STCP, segundo o administrador executivo Tiago Braga, tem investido em combustíveis alternativos. Além disso, “tem vindo a preparar um processo de renovação da frota”, que visa limitar em dois anos “a percentagem de veículos a diesel a 10%”, através de uma aposta no gás natural, mas também na mobilidade elétrica”.

Ainda a Sovena, que produz azeite, óleos vegetais e biodiesel, sublinha que “sempre assumiu a integração da sustentabilidade dentro do grupo e da sua cadeia de valor”. Uma das prioridades é “integrar a sustentabilidade de modo a que esteja sempre contemplada dentro de qualquer atividade, como por exemplo, “nas certificações de qualidade, na segurança alimentar, nos processos produtivos, nas práticas agrícolas, e inclusivamente, na inovação e desenvolvimento de novos produtos”.

Também a Deco tem vindo a desenvolver “inúmeras ações para informar, sensibilizar e estimular os consumidores para adoção de comportamentos mais sustentáveis”. Detaca as ações junto as escolas e dos consumidores “mais vulneráveis” para o uso eficiente da energia e da água, como a campanha Energia Fantasma.