A Câmara Municipal de Oeiras, SIMAS e a Parques Tejo abriram ao público, neste sábado, dia 28 de junho, as áreas requalificadas da Ribeira de Algés, no troço a descoberto. Esta intervenção, comum investimento de cerca de 1,9 milhões euros, inclui a regularização e alargamento do leito da ribeira, a criação de uma bacia de retenção e a de uma zona provisória de estacionamento ordenado.
Os objetivos desta obra, iniciada em abril e concluída este mês, são a diminuição do risco de cheias na baixa de Algés e aumento dos lugares de estacionamento regulado, para devolver o espaço público aos peões.
Agora, o parque da Ribeira de Algés abre com 135 lugares de estacionamento construídos na sequência das obras de reabilitação de um troço da Ribeira de Algés, com um investimento de 185 mil euros. Inclui a instalação de sistemas de CCTV e iluminação pública para maior conforto e segurança dos utilizadores. A colocação de pavimento drenante, que facilita a absorção de águas da chuva, diminui o risco de acidentes e ao mesmo tempo permite a irrigação dos terrenos circundantes, também reabilitados no âmbito deste projeto, recorrendo a espécies vegetais resilientes a condições climáticas adversas.
Este é um parque provisório, implantado próximo do campo de jogos da União Desportiva e Recreativa de Algés e do jardim da Quinta do Bicho da Seda, na zona onde se pretende desenvolver, futuramente, o Parque Urbano de Algés, uma zona verde com cerca de 17.000m2.
As intervenções em curso no troço encanado implicam ainda a interdição temporária dos 125 lugares de estacionamento existentes no Largo José Viana, que serão reabertos ao público em setembro. Como resultado desta intervenção conjunta, a capacidade de estacionamento total mais do que duplica na zona envolvente ao Largo Comandante Augusto Madureira.
APA e CCDR apoiam intervenção
A reabilitação da Ribeira de Algés faz parte do programa protocolado com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), assinado após visita da Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, ao local, em dezembro de 2024. As obras iniciaram-se três meses depois, em abril de 2025. Esta fase do investimento, de 1,8 milhões de euros contou com a comparticipação de 500 mil euros da APA.
A intervenção tem sido coordenada também com a CCDR, tanto por critérios ambientais como de ordenamento do território. A construção dos parques de estacionamento enquadra-se na política de mobilidade e desenvolvimento sustentável mais abrangente, para o concelho e para a área metropolitana de Lisboa, conforme preconizada na apresentação do governo Cidades do Tejo, que inclui a quarta travessia rodoferroviária, o atravessamento fluvial Trafaria-Algés, o Ocean Campus, o plano de pormenor da margem direita do Jamor (Lusalite), a ligação do metro Alcântara-Algés e o LIOS com ligação à zona norte de Lisboa.