Origem cuida da “saúde” do Planeta Terra e descarta o plástico

Foi desde o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, que a Origem – Cozinha Saudável tomou a decisão de deixar de usar “materiais descartáveis de plástico ou alumínio” e oferecer descontos àqueles que trouxerem os seus próprios recipientes de casa para levar comida. A Ambiente Magazine.pt falou com as fundadoras do projeto, Luz Pinto Basto e Catarina Pinto Basto, para saber a que se deve esta medida.

Sacos, pratos, copos, palhinhas e talheres — de plástico e alumínio — foram todos substituídos por materiais eco-friendly, recicláveis ou biodegradáveis. A ideia surgiu, revelam as fundadoras, da “preocupação da Origem pela preservação ambiental. Verificámos que, através dos nossos meios, poderíamos adaptar os serviços de modo a deixar de utilizar materiais não recicláveis e prejudiciais ao Planeta Terra”.

Luz e Catarina Pinto Basto notam que os restaurantes com serviço de take away utilizam uma grande quantidade de plástico para transportar a comida. No entanto existem alternativas — mais caras mas benéficas a longo prazo.

Cuidar da “saúde” do Mundo

A marca Origem – Cozinha Saudável é constituída por diferentes restaurantes/cafetarias em Lisboa, oferecendo um serviço de buffet, take-away e catering inspirados na alimentação e no estilo de vida saudáveis.

Mas a Origem é mais do que isso: Além de querer contribuir para a “boa saúde” dos seus clientes, espera também ajudar à “saúde” do Mundo em que vivemos, isto é, “ajudar os clientes a respeitarem o ambiente de forma ativa, com resultados e impactos reais”.

Segundo as responsáveis, uma coisa leva à outra: “Ao optarmos por uma alimentação biológica estamos a preservar mais os solos e as plantações. Da mesma forma, se reduzirmos o consumo excessivo da carne bovina, evitamos a sua criação excessiva e, em consequência, a emissão de gases que estes animais emitem para a atmosfera.”

“R” de Repensar e Recusar 

A Origem procura, assim, aplicar a política dos 3 Rs — Reduzir, Reutilizar e Reciclar — acrescentando-lhe o Repensar e o Recusar o plástico. “O flagelo do plástico nos oceanos deveria ser um alerta para todos nós. A cada minuto que passa, o equivalente a um camião de lixo é despejado no mar. Mesmo que todo o plástico usado no mundo fosse colocado em contentores de reciclagem, menos de 50% seria efetivamente reciclado”, registam Luz e Catarina Pinto Basto.

As fundadoras concluem que: “O planeta Terra é a casa de todos nós. Temos de cuidar dele e não ficar alheios ao que está a acontecer”.