Ao assinalar quatro anos do lançamento do projeto Orgânico, a cidade reforça o seu posicionamento como referência nacional na valorização dos resíduos orgânicos, ao ultrapassar as 4200 toneladas de resíduos orgânicos recolhidos, demonstrando o envolvimento da comunidade no aproveitamento destes recursos e na redução do desperdício alimentar.
De forma a tornar a deposição mais acessível são já mais de 600 contentores dedicados a esta fração e, para tornar este processo mais fácil e cómodo, estimulando assim uma maior participação de todos, os munícipes passam a contar com a distribuição gratuita de sacos de papel biodegradáveis, onde poderão colocar os seus resíduos alimentares.
O sistema que arrancou recentemente em modo piloto permitiu já a distribuição de 40 mil sacos de papel biodegradáveis. Complementarmente, a Porto Ambiente tem vindo a reforçar ações de sensibilização no terreno com uma equipa dedicada à promoção do uso correto destes sacos e através do reforço da divulgação do projeto junto da população.
Para garantir maior proximidade e conveniência, os sacos podem ser levantados em diferentes pontos distribuídos pela cidade, entre supermercados, pequenas mercearias e nas instalações da Porto Ambiente, nomeadamente lojas Continente Bom Dia (em Mota Pinto, CUFRA, Ramalde), Mercearia Maçaroca, IdealBio, Mercearia 100 Saco, Mercearia 1000 Paladares. Está ainda previsto o alargamento desta distribuição a outras insígnias e operadores, estando a Porto Ambiente disponível para facultar estes sacos, de forma gratuita, a qualquer estabelecimento comercial da cidade que manifeste interesse nesse sentido.
Recorde-se que, ao longo do tempo, o projeto tem vindo a incorporar melhorias com base no contributo dos cidadãos. Uma dessas medidas foi a instalação de um pedal de forma a facilitar a abertura dos equipamentos, uma atualização já visível em toda a cidade.
Compromisso com a sustentabilidade e a neutralidade carbónica
O projeto Orgânico insere-se na estratégia da Porto Ambiente para a transição para uma economia circular e na ambição da cidade em atingir a neutralidade carbónica até 2030, em linha com os compromissos assumidos no Pacto do Porto para o Clima. A sua implementação tem vindo a ser reconhecida a nível nacional e europeu, nomeadamente através da atribuição do Selo de Missão pela Comissão Europeia, no âmbito da Missão da UE para Cidades Inteligentes e Climaticamente Neutras.