Portugal Smart Cities: Há um trabalho de cooperação para que Aveiro se torne mais conectado e inteligente

Foram três dias, seis conferências, mais de 80 oradores nacionais e internacionais, audiência presencial e online e mais de 6000 visualizações no live streaming. Este foi o Portugal Smart Cities Summit 2020.

Quem marcou presença nestes três dias de certame foi o município de Aveiro que está a apresentar a iniciativa “Aveiro Tech City”, que tem a sua origem no projeto “Aveiro Steam City”, que tem como foco impulsionar a “transformação digital da cidade”. Além do “Aveiro Tech City”, está em destaque no expositor, a atividade que vai decorrer de 12 a 18 de outubro na cidade: o “Aveiro Tech Week”. Outras ações resultado do “Aveiro Tech City”, como os “Tech Labs” nas escolas, o “Aveiro Urban Challenges” ou o “Aveiro 5G Challenges”, também merecem divulgação.

À Ambiente Magazine, Joana Resende, uma das Técnicas do projeto Aveiro STEAM City, da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), refere que o município está a trabalhar muito em prol do  conceito “smart cities”, dando como exemplo o conjunto de ações que já  estão em marcha, desde a “instalação de bancos inteligentes” e “sensores  ambientais e de mobilidade” à “implementação de um Living Lab” na  cidade: “Há um trabalho da CMA em conjunto com várias entidades, para que Aveiro se torne num Município mais conectado e inteligente, transformando o seu território num local que usa a tecnologia como meio para resolver as necessidades complexas dos seus cidadãos”.

Relativamente ao facto do conceito “smart cities” se verificar um pouco  por todo o país, a CMA considera que, nos últimos anos, é  notável o “exercício” que está a ser feito por parte das “cidades” e dos  “municípios” nesse sentido. Já a Covid-19, na verdade, “dificultou”  algumas tarefas que já estavam em fase de conceção: “Sentimos bem, por exemplo, na organização do “Aveiro Tech Week”, diz Joana Resende,  referindo que, ao serem três eventos em simultâneo “tiveram que ser adaptados” de forma a que “cumpram as normas de segurança”. Outros  projetos tiveram mesmo que ser adiados, declara. No entanto, para Joana Resende, tudo não passa de uma “questão de tempo e de adaptação”, até porque a pandemia também trouxe a necessidade de “desenvolvermos outras soluções, sendo que esse é um dos objetivos de uma ´smart city´: termos a capacidade de nos adaptarmos aos novos tempos e às suas condicionantes”.

Mesmo em tempo de pandemia, a presença no certame é sempre uma mais-valia: “Já estabelecemos dois contactos e esta possibilidade de networking funciona sempre melhor presencialmente”, remata.