Portugal vai receber dois aviões da Comissão Europeia para dar resposta à época de incêndios florestais

A Comissão Europeia vai duplicar a frota aérea rescEU de combate a incêndios para a época de incêndios florestais deste ano. O anúncio foi feito pelo comissário da Gestão de Crises, Janez Lenarčič, durante o 10.º aniversário do Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, em Bruxelas.

No boletim informativo da Comissão pode ler-se que a reserva de aeronaves inclui 24 aviões e 4 helicópteros a dez Estados-Membros:

  • 2 aviões de escavação média para a Croácia
  • 2 aviões leves para o Chipre
  • 2 helicópteros para a República Checa
  • 2 aviões de escavação média e 1 helicóptero para a França
  • 2 aviões leves para a Alemanha
  • 2 aviões de escavação média, 2 aviões leves e 1 helicóptero para a Grécia
  • 2 aviões de escavação média e 2 aviões leves para a Itália
  • 2 aviões ligeiros para Portugal
  • 2 aviões de escavação média para a Espanha
  • 4 aviões leves para a Suécia

Além disso, a França, a Grécia e Portugal vão receber cerca de 400 bombeiros enviados pela Áustria, Bulgária, Finlândia, França, Alemanha, Letónia, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovênia e Malta.

Medidas preventivas e de monitorização

Em 2022 a Comissão desenvolveu também um Plano de Ação de Prevenção de Incêndios Florestais. Este plano de ação está organizado em torno de três objetivos: “melhorar a capacidade administrativa; melhorar o conhecimento; e aumentar os investimentos na ação de prevenção de incêndios florestais”.

Como parte do plano de ação de prevenção, a UE lançou também esta terça-feira, 30 de maio, uma nova metodologia que vai ajudar os países a avaliar a sua capacidade de prevenção e preparação para incêndios florestais. A metodologia, de acordo com o boletim, apoia o intercâmbio de boas práticas entre os países europeus, no quadro do Mecanismo de Proteção Civil da UE. Além disso, está a ser criada uma Equipa de Apoio a Incêndios Florestais do Centro de Coordenação de Resposta a Emergências que assegura a monitorização e análise quase em tempo real da situação de incêndios florestais de meados de junho a meados de setembro.