#PortugalSmartCities: Cidades e vilas portuguesas estão em “estádios diferentes”

A edição 2022 do Portugal Smart Cities Summit já começou: até quinta-feira, 11 de outubro, a FIL – Feira Internacional de Lisboa vai ser palco daquele que é já o maior evento sobre cidades inteligentes no país. Foi precisamente em torno das “smart cities” que Pedro Folgado, representante da Associação Nacional de Municípios, se debruçou, destacando aqueles que são os três pilares de uma cidade inteligente: a “tecnologia ao serviço dos cidadãos”, uma “economia digital justa e competitiva” e uma “sociedade aberta, democrática e sustentável”.

Pedro Folgado

“É importante que as nossas vilas e cidades se desenvolvam, no sentido de terem mais inteligência artificial e dados que possam decidir em conformidade perante o território ao seu dispor”, disse o também presidente da Câmara Municipal de Alenquer, lembrando que Portugal se encontra em “estádios diferentes: uma vila é diferente de outra vila e uma cidade é diferente de outra cidade”. Apesar de existirem já “muitos bons exemplos de projetos” desenvolvidos em cada vila e cidade, são “projetos pontuais”, faltando “globalidade” para que “toda a vila ou cidade possa usufruir desses dados e que possa efetivamente decidir em conformidade com os dados que tem”. Ainda assim, o autarca considera que há “disponibilidade para acompanhar a tendência”, como a inteligência artificial: “Não conseguimos fazê-lo sozinhos, mas sim em parceria”. E, por isso, é tão importante “termos parceiros que nos facultam esses dados para decidir em conformidade: todos aqueles que são empresários que podem e que vão contribuir para que possamos desenvolver, de forma sustentável e ecológica, e ainda com bases de dados extremamente importantes para o desenvolvimento do nosso território, damos as boas-vindas porque é com eles que vamos conseguir fazer a diferença em Portugal”, afirma.

A Associação Nacional de Municípios está, assim, com todos os seus municípios, no sentido de “melhorar e fazer a diferença no espectro nacional e internacional”, estando atenta às inovações: “É importante perceber que cada cidade e vila está em estádios diferentes e temos massivamente de atingir a meta de estarmos todos tendencialmente ao mesmo nível, para que possamos resolver os problemas e pensar no futuro”, remata.