Produtos da Sonae Arauco evitam 3,5 milhões de toneladas de CO2 em 2021

Os produtos colocados no mercado pela Sonae Arauco, em 2021, foram responsáveis pela retenção de 3,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Segundo a empresa, trata-se de um cálculo independente, que se baseia nas EPDs (Declarações Ambientais de Produto), as quais apresentam uma análise transparente do ciclo de vida dos produtos, com base na norma EN15804 e onde se encontra calculado o Specific Carbon Retention (kg CO2-eq/m³).

Este valor considera todas as gamas de produto da Sonae Arauco, um portfólio alargado de soluções em madeira para os setores do mobiliário, design de interiores e construção, distribuídas em 2021 para aproximadamente 80 países.

“Como todos sabemos, as árvores, através da fotossíntese, retiram CO2 da atmosfera – armazenando-o na madeira – e libertam oxigénio. Esta é uma das razões que sustentam a nossa convicção que as florestas, para além de terem um papel fundamental na preservação de habitats e de ajudarem a regular o ciclo da água, são um ativo fundamental para o desenvolvimento de uma economia mais sustentável. Sendo a madeira uma matéria-prima natural, renovável, reutilizável, reciclável e que armazena CO2, deve ser prioritariamente utilizada na produção de bens duráveis, como é o caso dos produtos da Sonae Arauco, prolongando a retenção do CO2 capturado pelas árvores. No sentido inverso, caso a madeira seja queimada para produzir energia, o CO2 nela contido é imediatamente libertado para a atmosfera. Exatamente como quando queimamos carvão”, declara Rui Correia, CEO da Sonae Arauco.

Sempre que as soluções de madeira atingem o fim de vida, a madeira deve ser reciclada e reutilizada na produção de novos bens, prolongando o ciclo de vida do material e a retenção de CO2: “No nosso caso, as soluções da Sonae Arauco integram, em algumas gamas de produto, mais de 60% de madeira reciclada, possibilitada por um modelo de negócio de economia circular. E, quando analisada de forma holística, estamos numa atividade que tem um impacto positivo e um papel relevante na resposta ao desafio das alterações climáticas, essencial para a descarbonização ao longo da cadeia de valor da construção e habitação”, acrescenta o responsável.