Quercus avança que estimativa para remover amianto é, “pelo menos”, de 750 milhões de euros

Na sequência das declarações do Ministro do Ambiente sobre a estimativa de edifícios da administração pública suspeitos de estarem contaminados com amianto, a Quercus estima que seja necessário gastar pelo menos 750 milhões de euros para garantir a remoção da totalidade dos materiais com amianto. Isto significa que os 300 milhões de euros atualmente disponíveis apenas conseguirão assegurar a remoção das coberturas em fibrocimento.

A Quercus considera importante definir um Plano Nacional de Ação para o Amianto, como o levantamento exaustivo dos edifícios e a avaliação dos riscos de exposição a esta fibra cancerígena. A exposição dos seus ocupantes a este tipo de fibras poderá ter efeitos na saúde, tais como o desenvolvimento de doenças benignas (asbestose) ou malignas (cancro do pulmão, mesotelioma, laringe, ovários e gastrointestinal).

Em Portugal, os casos de mesotelioma rondam os 39 referenciados, facto que indicia que muitos casos são mal diagnosticados ou não é feita a correta relação causa efeito entre a doença e a exposição a este contaminante. Sendo que, o amianto é a segunda maior causa de contaminação ocupacional do mundo.