“Reinventar” foi a palavra de ordem para a Numatic International responder à pandemia 

Foram três dias dedicados à limpeza urbana. O Altice Forum Braga foi palco do III Encontro Nacional de Limpeza Urbana, que decorreu entre os dias 29 de junho e 1 de junho. Pela primeira vez, o evento promovido pela Associação de Limpeza Urbana (ALU) – Parceria Para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis contou com o espaço de exposição “Urban Cleaning Expo”.

A Numatic International, que iniciou a atividade em Portugal em maio de 2015, é a filial portuguesa do Grupo Numatic International, sedeado em Chard, Inglaterra. Atualmente, é um dos principais fabricantes mundiais de equipamentos profissionais de limpeza. Quem o disse foi João Mota, area manager de Portugal da Numatic International, destacando que a empresa comercializa desde o pequeno aspirador (de casa) até ao grande camião do lixo. Neste encontro, a empresa está a representar algumas marcas e os equipamentos que estão em exposição são 100% elétricos, “desde carros de lixo até carros combinados”. Empresas municipais, municípios, juntas de freguesia e empresas de limpeza urbana que prestam serviços para autarquias são o grande mercado da Numatic International.

Sobre os três dias do III Encontro Nacional de Limpeza Urbana, João Mota faz um balanço extremamente positivo: “Não tem muita gente, mas as pessoas que visitam são profissionais e assertivas. Nunca tive tantos contactos como neste evento: é uma feira muito mais focada”.

A pandemia da Covid-19 alterou profundamente a organização das empresas. E na Numatic International não foi exceção: “Reinventar foi a palavra-chave”. A “janela de oportunidade” da empresa foi recorrer aos produtos químicos para as empresas: “Juntamos o útil ao agradável: a pistola, que, no passado, era para aromatizar, neste momento, é utilizada com desinfetante”, exemplifica, para logo explicar que a empresa se reajustou, “dentro do que era a pandemia, utilizando os serviços ao controlo da mesma”, afinca.

Mesmo não sendo o país mais desenvolvido, João Mota reconhece que Portugal registou uma evolução muito grande nos últimos 30 anos: “Estamos com todo o sistema minimamente controlado e com empresas municipais muito evoluídas”. E o setor dos resíduos está “disseminado por todo o país” com um tratamento totalmente diferente: “Hoje em dia, não vemos lixo na rua”, remata.