Reposição da Eletricidade Verde agrada aos agricultores

Nove associações ligadas à produção agrícola emitiram uma posição conjunta mostrando “grande regozijo” pelo facto de, na alteração ao Orçamento de Estado 2020, ter sido contemplada a reposição da Eletricidade Verde, pode ler-se no jornal Vida Económica.

Segundo este jornal, a medida prevê um reforço do orçamento do IFAP para assegurar a operacionalização do apoio aos custos com a eletricidade nas atividades de produção, armazenagem, conservação e comercialização de produtos agrícolas e pecuários, a atribuir a agricultores, produtores pecuários, cooperativas agrícolas e organizações de produtores.

Lê-se ainda no Vida Económica que os signatários desta posição conjunta fazem notar que os “custos relacionados com a energia representam para os agricultores portugueses e para as suas organizações de produtores um significativo encargo, que coloca em causa a sua competitividade económica face aos seus congéneres de outros Estados-membros”. Se é verdade que, dizem, tem havido um “esforço” por parte dos produtores nacionais e das suas organizações no sentido de “usarem a energia de uma forma cada vez mais eficiente no mercado”, certo é que “o custo com a energia continua a ser um encargo com muita expressão”. Daí considerarem que esta medida é “extremamente importante”, indo “de encontro às solicitações efetuadas nos últimos anos para que, à semelhança do que ocorre com os nossos congéneres espanhóis, seja reposto um apoio que já existiu no passado e que se revelou tão importante para a competitividade da nossa agricultura”.

Por outro lado, e citando o mesmo jornal, numa altura em que “o país tem reconhecidamente aumentado em vários setores a sua vertente exportadora”, as associações consideram que a recuperação deste apoio “vai contribuir também para uma maior dinâmica de mercado por parte dos agricultores e das suas organizações, que passam assim a ter uma maior capacidade negocial”.